Luna Hardman vibra com título mundial de Bodyboarding em Jacaraípe
Outra brasileira que subiu ao pódio foi a carioca Mariana Nogueira, que conquistou o tricampeonato na Máster
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O Brasil comemorou ontem dois títulos no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro, etapa feminina do Circuito Mundial de Bodyboarding.
Com muita festa na praia de Jacaraípe, em Serra, a capixaba Luna Hardman foi campeã na categoria Pro Junior e a carioca Mariana Nogueira conquistou o tricampeonato na Máster.
Na Profissional, a japonesa Sari Ohhara ficou com o bicampeonato e Luna foi vice-campeã. Número 2 do ranking mundial e com apenas 18 anos, Luna confirmou que é destaque da nova geração ao chegar a duas finais.
Na categoria Pro Junior, enfrentou a portuguesa Luana Dourado para comemorar o título.
Depois, voltou a cair na água para a decisão da Profissional diante da líder do ranking, que buscava o bicampeonato, a japonesa Sari.
“Muito feliz com este título na Junior. Estava buscando essa conquista e, agora, pude vencer em casa. Agradecendo todo o apoio da torcida”, comemorou Luna, filha de Neymara Carvalho, pentacampeã mundial e com 10 títulos brasileiros, organizadora do evento.
Na categoria Pro Junior, Luna venceu a portuguesa Alice Teotônio nas quartas de final e a havaiana Aarya Talbano na semi neste sábado para chegar à final. Na Pro garantiu lugar na decisão ganhando da também capixaba Maylla Venturin. Sari derrotou sua compatriota Yuka Nishimura.
“Dedico este titulo para minha família e meus amigos no Japão. Estava nervosa em enfrentar a Luna. Foi muito bom”, destacou Sari.
Japonesa leva o bi na categoria profissionalTrês edições do evento, três títulos para Mariana Nogueira, 52 anos, que foi tricampeã profissional na década de 90. Mariana disputou a final contra a portuguesa Catarina Sousa.
Na semi, passou pela brasileira Maylla. Catarina ganhou da carioca Daniela Freitas, também estrela dos anos 90, tricampeã mundial, que esteve pela primeira vez no evento.
“Muito emocionada. Qualquer mulher, atleta, que chega na Máster e que pode continuar vivendo essa vida de atleta tem muito a comemorar”, afirmou Mariana.O evento, em seu terceiro ano, começou no dia 20 com número recorde de 115 inscrições.
Foram 75 atletas, de sete países - Brasil, Chile, França, Havaí, Japão, Peru e Portugal -, algumas em mais de uma categoria. A premiação foi de R$ 190 mil.
A categoria Open, que é amadora, e a de Pessoas com Deficiência não valem pela disputa do título mundial e sim para fomentar o esporte. Na Open, vitória da portuguesa Alice Teotonio, seguida da brasileira Victoria Moraes e da também portuguesa Filipa de Freitas. Em quarto, a brasileira Mariana Siqueira.
Na Pessoas com Deficiência, na Deficientes Visuais Renata Balzone venceu. Na Mastectomizadas, Cristiana Dantas foi campeã. Amputadas, Carla Cunha ficou em 1º lugar.
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