Joia capixaba do basquete a caminho dos Estados Unidos
Sofia Moschen, de 17 anos, embarca em janeiro para Ohio, onde vai defender a Universidade de Bowling Green State
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Sofia Moschen, um dos maiores destaques da nova geração do basquete feminino no Espírito Santo, está se preparando para uma grande mudança.
Aos 17 anos, a atleta, que começou sua trajetória no Instituto Viva Vida (IVV/Cetaf), embarca em janeiro para Ohio, nos Estados Unidos, onde fará faculdade e integrará a equipe de basquete da Bowling Green State University.
Com passagens sempre pela Seleção Brasileira de base, Sofia disputou Sul-Americano Sub-15 em 2022, a AmeriCup Sub-16 e o Sul-Americano Sub-17 em 2023.
Nascida em 2007, a brasileira fez parte da edição do BWB Américas (Basquete sem Fronteiras) deste ano e chegou a atuar profissionalmente pelo Corinthians na LBF.
A jovem recebeu uma bolsa de estudos para estudar e jogar pela universidade americana após uma viagem com seus pais em novembro. Durante a visita, Sofia teve a oportunidade de conhecer três instituições – localizadas no Texas, na Flórida e em Ohio – e mergulhar na rotina e nos treinamentos oferecidos por cada uma delas.
O convite para explorar essas opções surgiu graças a Otávio Battaglia, um técnico assistente brasileiro radicado nos Estados Unidos.
“Fiquei muito feliz com essa possibilidade de visitar e, depois, ser aceita pela faculdade para estudar e jogar basquete lá. É algo que todo atleta que joga e ama o basquete quer ter na vida”, frisou Sofia.
Além de sua paixão pelo basquete, a capixaba também dará início a seus estudos em psicologia. Segundo ela, escolher entre as três propostas foi o maior desafio.
“Foi uma decisão bem complexa, tomada junto com os meus pais. Eram três lugares muito bons e onde fui muito bem acolhida. Tentamos escolher algo que tivesse um bom equilíbrio entre o basquete e os estudos”, completou.
FUTURO
Mesmo sonhando com um futuro ainda mais promissor dentro da modalidade, Sofia mantém os pés no chão quando o assunto é a possibilidade de, um dia, chegar até a WNBA (liga feminina de basquete). “A WNBA ainda é algo bem distante”, acredita.
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