X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

CORRIDA TRIBUNA RUAS DA CIDADE

“Corrida de rua me ajuda contra a timidez”, diz jovem que convive com a gagueira

Pedro Henrique Baku, que convive com a gagueira, descobriu a paixão por correr há cinco meses e diz que quer a vitória domingo


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem “Corrida de rua me ajuda contra a timidez”, diz jovem que convive com a gagueira
Pedro Henrique, com medalhas, quer buscar mais uma na corrida de 5 km |  Foto: Fábio Nunes/AT

Pedro Henrique Baku Miranda tem apenas 18 anos, mas há cinco meses descobriu uma paixão que tem mudado sua vida: a corrida. Depois que começou a correr, passou a compartilhar sua rotina nas redes sociais.

Para muitos jovens, estar em frente a uma câmera para produzir conteúdo para as redes sociais pode parecer simples, porém para o estudante não é.

Pedro, além de tímido, precisa lidar com a gagueira. Mas é falando de corrida, que ele tem superado mais esse desafio. “A corrida me ajuda a enfrentar a timidez. Eu faço muitos vídeos sobre corrida e motivação, e quero muito poder ter um reconhecimento com a minha história”.

E não são poucas as adversidades que Pedro teve de superar. Ele passou por seis cirurgias no olho direito, por causa de um acidente. Aos 9 anos, ao brincar com um colega com palitos de churrasco, acidentalmente, seu olho foi perfurado, deixando-o quase cego.

Aos 12 anos, o estudante passou por um transplante de córnea. Durante esse tempo, ele, que já gostava de praticar atividade física, precisou dar uma pausa. Após o transplante, se dedicou ao tênis, só que é pela corrida que seu coração tem batido mais forte.

No próximo domingo, Pedro tem um compromisso logo pela manhã: a 11ª edição da Corrida Tribuna Ruas da Cidade. E ele não está indo apenas competir, o estudante deseja mesmo o primeiro lugar do 5 km. “Eu quero bater meu recorde na prova”.

É a primeira vez que ele participa da competição da Rede Tribuna. Mas Pedro já participou de outras seis competições, sendo que a segunda em seu currículo – de corredor iniciante – já lhe garantiu o segundo lugar do pódio.

“Comecei a correr por meio da minha tia, que me mandava links de corrida. Iniciei na rua apenas para ver. Com menos de dois meses, tomei gosto”, revela.

Após a competição de domingo, Pedro não irá descansar, pelo contrário, ele vai encarar outra maratona: o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir das 13 horas. “Vou tentar Educação Física. A corrida deu um empurrão para essa escolha”, relata.

Para o ano que vem, Pedro já tem um objetivo: “Quero correr a Maratona do Rio de Janeiro”.

Imagem ilustrativa da imagem “Corrida de rua me ajuda contra a timidez”, diz jovem que convive com a gagueira
Pedro teve de superar várias adversidades: na infância, ele passou por seis cirurgias no olho direito, por conta de um acidente |  Foto: Fábio Nunes/AT

“Iniciei só por curiosidade” - Pedro Henrique Baku Miranda,  corredor

Pedro Henrique Baku Miranda, de 18 anos, já participou de seis corridas de rua este ano e no domingo vai participar da Corrida Tribuna Ruas da Cidade.

A Tribuna: Como iniciou sua paixão pela corrida?

Pedro Henrique: Eu jogava tênis, mas uma tia começou a me mandar links de corrida. Iniciei por curiosidade, na minha rua, mas achava chato. Com menos de dois meses, eu tomei gosto. Isso foi em junho. Na segunda corrida que participei, fiquei em segundo lugar, fiz 9 km. Participei de outra e fiquei em quarto lugar por causa de 18 segundos. Para a da Rede Tribuna, estou focado para chegar no primeiro lugar nos 5 km.

- Você precisou passar por um transplante de córnea e ficou alguns anos sem praticar atividade física. Acredita que a corrida tem te ajudado a superar outros desafios?

Demais. Nunca imaginei que um dia pudesse virar um corredor. Antes, eu mal conseguia correr 500 metros. Além disso, sou meio gago e os vídeos que tenho feito para a rede social têm me ajudado, já que tenho falado sobre motivação.

- Tem alguma meta?

Fazer os 21 km na Maratona do Rio de Janeiro no ano que vem.

- E o que espera da corrida?

A corrida me ensinou a ter uma melhor alimentação. Além de me ajudar com a timidez e motivar outras pessoas, como meu primo Guilherme, que está correndo comigo. Pretendo levar meus pais, Wesley e Alexandra, a correrem comigo. Em casa, estou sendo rígido com eles sobre a alimentação, tudo isso porque quero ver os dois bem e um dia, quem sabe, correndo comigo.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: