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Esporte Capixaba

Confusão em jogo do Capixabão Sub-20 termina com denúncia de racismo

Treinador do Serra acusa goleiro do Forte FC de tê-lo chamado de “preto macaco” nos minutos finais da partida


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Imagem ilustrativa da imagem Confusão em jogo do Capixabão Sub-20 termina com denúncia de racismo
Rick Gomes registrou o crime na delegacia |  Foto: Divulgação / Serra FC

O que era para ser apenas mais um jogo do Capixabão Sub-20, válido pela ida das quartas de final entre Forte FC e Serra, acabou virando caso de polícia.

No último sábado, as duas equipes se enfrentavam no estádio do Ipiranga, em Afonso Cláudio, e o time mandante vencia por 5 a 2. No fim da partida, por volta dos 45 minutos do segundo tempo, o treinador do Serra, Rick Gomes, denunciou o goleiro adversário, Tiago de Souza, por ter cometido crime de racismo, ao chamá-lo de "preto" e "macaco".

O confronto foi encerrado por recomendação da Polícia Militar, e o suspeito foi conduzido até a delegacia de Venda Nova do Imigrante, juntamente com a vítima, o treinador Rick Gomes, que registrou boletim de ocorrência.

A confusão teve início após uma jogada na área defensiva do Forte, quando um atleta caiu supostamente lesionado fora de campo. Segundo a súmula da partida, o zagueiro Danilo Cardoso puxou seu companheiro para dentro do campo, com o objetivo de retardar a retomada do jogo.

Foi nesse momento que começou um desentendimento entre jogadores das duas equipes. A confusão generalizada dificultou a identificação imediata dos envolvidos. Durante o tumulto, vários torcedores invadiram o campo, assim como membros das comissões técnicas.

Rick Gomes relatou sua versão dos fatos após a invasão. Foi quando o goleiro foi pra cima do meu massagista. Eu cheguei empurrando, tentando evitar. Falei: Aqui não, não vamos fazer isso. E ele respondeu: Aqui sim. Não tô em casa? Seu ‘preto macaco’".

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O treinador também expressou a indignação diante da situação. “Quando ele falou isso, o tempo parou. Tudo pareceu ficar mudo. Senti uma repulsa enorme. Me afastei, fui voltando pro banco e vi minha filha e minha esposa chorando. Me deu uma vontade enorme de chorar também. Fiquei ali, sem saber o que fazer. Os meninos perguntando o que tinha acontecido, alguns ouviram. Depois, o juiz (Elias Gomes Bathe) me chamou e perguntou (o que havia ocorrido)”.

“Quando a polícia chegou, relatei tudo. Fiz o depoimento, depois fomos à delegacia. A arbitragem cancelou o jogo antes do apito final. Fica um sentimento de revolta. A gente nunca imagina que vai passar por algo assim, uma violência racial. Mas aconteceu. E estou desanimado. Perdi a vontade com o futebol depois de ontem. Estou com vergonha de voltar aos treinos por causa dessa atitude”, completou.

Na súmula, a arbitragem informou não ter presenciado o ato. Da mesma forma, a guarnição da Polícia Militar presente no local também declarou que não testemunhou o ocorrido.

O Serra e o técnico Rick Gomes publicaram notas de repúdio em suas redes sociais. Até o momento desta publicação, a Federação de Futebol do Espírito Santo (FES), o Forte FC e o goleiro Tiago de Souza ainda não se pronunciaram.

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