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Esporte Capixaba

Capixaba Mikaela Oliveira almeja ciclo olímpico de sucesso no Taekwondo

Depois de representar o Brasil nas últimas Olimpíadas, a capixaba treina forte para chegar melhor na edição de Los Angeles, em 2028


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Imagem ilustrativa da imagem Capixaba Mikaela Oliveira almeja ciclo olímpico de sucesso no Taekwondo
Mika disputou a modalidade de Taekwondo por equipes em Paris 2024 | Foto: Reprodução/Instagram

Uma das representantes do Brasil nas Olimpíadas de Paris, a lutadora capixaba Mikaela Oliveira, 21, está na expectativa para mais um grande temporada, depois dos títulos de taekwondo, nacionais e internacionais, conquistados em 2024.

Em entrevista ao Jornal A Tribuna, Mika - como é apelidada - contou sobre sua carreira, sua participação na última edição dos Jogos Olímpicos, inspirações, futuro e objetivos até a Olimpíada de Los Angeles, em 2028.

A Tribuna - Como foi sua primeira experiência com o Taekwondo?

Mikaela Oliveira - Foi um pouquinho assustadora, até porque eu nem queria fazer taekwondo. Mas, com o tempo, virou algo além de um exercício, se tornando parte da minha vida.

Há alguma memória marcante no esporte?

Tenho várias memórias boas com o meu esporte, mas ir para as Olimpíadas foi a mais marcante para mim.

Como foi seu começo de trajetória no esporte?

Comecei no taekwondo bem nova. No início foi difícil, porque eu não queria muito fazer, mas com o tempo só me via vindo aqui. Então, decidi que minha vida seria ser uma atleta profissional.

O que o taekwondo significa para você?

Tudo! O Taekwondo mudou minha vida, e cada coisa que eu vivo no esporte para mim é a resposta de que sempre foi o meu lugar.

Quem te inspira no esporte e no taekwondo?

No taekwondo, a Sandy Macedo, sem dúvidas. E no esporte, a Rebeca Andrade.

Representatividade negra é algo presente em sua jornada?

Claro! Sempre.

Com que frequência você treina? Como é a sua rotina?

Treino todos os dias, de segunda a sábado. A minha rotina é bem puxada, especialmente no começo do ano.

Qual é a característica mais importante para um atleta de taekwondo de alto nível?

Ser dedicado e focado no que faz.

Como você se prepara mentalmente para uma competição decisiva?

O meu psicológico é muito fundamental na minha preparação. Eu foco no meu objetivo e sigo em frente.

Você tem algum ritual ou hábito antes de entrar no tatame?

Antes de entrar para a luta, gosto de escutar um louvor e fazer um bom aquecimento. Eu tento esquecer os problemas e entro sempre pensando na medalha.

Qual foi o título mais marcante ou difícil da sua carreira?

Para mim, foi o último do circuito europeu que fiz no final do ano passado. Eu me limitei muito e essa competição veio para mostrar para mim mesma que as coisas só são impossíveis quando eu as torno impossíveis.

Como foi participar das Olimpíadas?

Foi incrível! Eu pude viver a experiência mais linda e perfeita da minha vida, ao lado de pessoas incríveis. Conheci pessoas maravilhosas e só tenho a agradecer a oportunidade de ter vivido essa experiência.

Quais são suas metas pessoais e onde você almeja chegar?

Sem sombra de dúvida, estar nas Olimpíadas de 2028.

O que você espera para 2025 e o próximo ciclo olímpico?

Em 2025, espero estar mais um ano na seleção brasileira, poder lutar o Mundial em outubro, e, sem dúvidas, estar no próximo ciclo olímpico.

Existe algum momento em que você sentiu que sua história inspirou outras pessoas?

Sim. Ainda tenho muito para fazer história, mas meu maior objetivo é que minha trajetória possa inspirar mais pessoas.

Como o esporte pode ser uma ferramenta de transformação social, especialmente para crianças e jovens negros?

O esporte transforma vidas. Ele dá a oportunidade de vivenciar coisas incríveis, e acho que isso atrai as crianças.

Qual é o maior desafio para atletas de taekwondo no Brasil?

Condições financeiras. A falta de recursos atrapalha muito o atleta, as viagens são caras e isso acaba limitando muita gente, como já aconteceu comigo algumas vezes.

Você cursa fisioterapia? Como concilia os estudos com os treinos?

Sim, faço faculdade. Estudo no horário da noite, e sempre nos intervalos dos treinos eu estudo. Nas viagens, aperta um pouco mais, mas os professores sempre ajudam e apoiam.

O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

Curtir com a minha família ou ficar sozinha mesmo para conseguir relaxar.

Qual é o lugar mais interessante que o taekwondo já te levou?

Para a França.

Há algo que gostaria de mudar ou melhorar na forma como o esporte é promovido no Brasil?

Sim, gostaria que valorizassem mais o esporte brasileiro.

Lutadora vive período de transição

Vindo de uma temporada intensa de competições e com muitas conquistas, Mikaela Oliveira, 21, tirou um período de férias no fim do ano passado e está se preparando para os desafios deste ano.

O preparador físico da atleta, Mauro Guerra, explicou sobre como está sendo feita a preparação neste começo de 2025. “Nesse momento de transição, a prioridade é aumentar os níveis de força, pois quanto mais forte o atleta for, mais protegido estará em relação a lesões”.

“A Mika veio de uma temporada intensa e com um histórico de lesões no posterior da perna, que quase a tiraram de uma competição importante. O que fiz foi orientá-la a dar mais atenção à fisioterapia e aos exercícios preventivos durante as férias, com foco em recuperação e fortalecimento”, contou.

O educador físico explica como foi feita a divisão de treinamentos para a lutadora.

“Estabelecemos um programa de treinamento de três dias por semana. Em dois desses dias, o foco era o aumento da força, com ênfase nos posteriores de perna, área em que ela teve a lesão. No terceiro dia, trabalhamos especificamente a velocidade e a potência, pois o taekwondo exige muita velocidade, e a manutenção dessa capacidade é crucial para o desempenho dela”, detalhou.

Em resumo, durante as férias, ela seguiu um programa focado em fortalecimento, recuperação e manutenção de potência e velocidade, além de um acompanhamento para ajustar o peso, de modo a estar preparada para o início da temporada.

Quem é?

Mikaela Oliveira

Ela possui o apelido de Mika.

Tem 21 anos de idade.

É capixaba e nasceu na Serra.

Representou o Brasil nas Olimpíadas de Paris, em 2024, na modalidade de exibição de Taekwondo por equipes.

Além das Olimpíadas, Mika conquistou títulos nacionais e internacionais no ano passado.

Para este ano, a meta é continuar na seleção brasileira e ter um bom rendimento no Mundial, na China, em outubro.

O objetivo dela é fazer um bom ciclo olímpico e estar em Los Angeles 2028

Na entrevista, ela conta sobre o início de sua carreira, principais desafios e curiosidades, quais são inspirações no esporte e suas ambições para o futuro.

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