Autor de livros sobre o futebol capixaba: “Uni minhas paixões de criança”
Apaixonado pela escrita e pelo futebol, José Augusto dos Anjos conta em seus livros histórias e curiosidades sobre o futebol capixaba
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José Augusto dos Anjos, de 65 anos, conseguiu unir duas de suas paixões e colocá-las em prática. Desde criança, ele é apaixonado por escrever e pelo futebol, em especial o capixaba.
Torcedor do Rio Branco, José Augusto já publicou dois livros e está na produção da sua terceira obra. A sua última publicação aconteceu em dezembro de 2024, com o livro “O Enigmático Torcedor do Futebol Capixaba”, onde ele conta diferentes histórias sobre os clubes do Estado, no presente e no passado.
“Eu sempre escrevi e acompanhei o futebol, especialmente frequentando o estádio do Rio Branco, então uni duas das minhas paixões de criança”, relatou o autor.
“O meu primeiro livro foi sobre futebol de botão, e o segundo, sobre torcedores do futebol capixaba. Estou trabalhando no terceiro, que também será sobre nosso futebol, mas com um foco diferente”, conta o autor.
Ele explica um pouco mais sobre do que se trata a obra publicada recentemente, “O Enigmático Torcedor do Futebol Capixaba”.
“Inicialmente, o foco era no Rio Branco, mas percebi que não poderia contar a história do clube sem mencionar Desportiva, Vitória e outros times. A partir daí, ampliei a pesquisa e explorei torcedores de diferentes municípios do Espírito Santo. O livro aborda rivalidades, histórias de torcedores, além de curiosidades que a memória coletiva não registra frequentemente”, falou.
Com cerca de 240 páginas em formato A4, José Augusto começou a escrevê-lo em janeiro de 2024 e ficou o ano todo redigindo, de forma independente, buscando fotos, relatos e depoimentos na internet e em jornais antigos.
O livro está disponível na plataforma digital “Clube do Livro” e na Amazon, em formato preto e branco, colorido ou e-book.
"Sempre fui apaixonado pelo futebol de botão"
Apaixonado por histórias, futebol e escrita, o escritor capixaba José Augusto só começou a colocar em prática o seu talento a partir dos anos 2000.
“Eu sempre escrevi, mas como eu trabalhava na área técnica, o foco era em relatórios, essas coisas. As pessoas elogiavam meus textos, diziam que eu relatava muito bem”, começou contando.
“Apesar disso, nunca considerei a escrita como algo mais sério. Só depois de 2000, influenciado pelo Facebook, comecei a publicar textos sobre assuntos de interesse comum, como futebol e fatos históricos do Espírito Santo”, concluiu o escritor.
“Eu percebia que algumas dessas histórias poderiam se perder se não fossem registradas. Meu primeiro texto, formalmente, foi na área técnica, como TCCs, mas depois transitei para temas mais triviais. Comecei realmente a escrever livros sobre futebol e outras paixões”, prosseguiu.
A partir disso, em 2021, ele iniciou a redação da sua primeira obra, com quase 500 páginas, intitulado 'Futebol de Botão: Amor, Paixão, Diversão e Arte'.
“Fala sobre a história e a paixão pelo futebol de botão, desde minha infância até as histórias de amigos que fundaram o esporte no Espírito Santo. Também abordei aspectos técnicos, como fabricantes, materiais e evoluções ao longo do tempo”, relatou.
“Sempre fui apaixonado pelo futebol de botão e queria resgatar e registrar essa história. Muitas dessas memórias estavam comigo desde a infância e outras foram resgatadas por meio de pesquisas”, concluiu.
Próxima obra já esta em produção
Depois de publicar dois livros, o autor já começou a produção da sua terceira publicação, prevista para sair ainda na metade deste ano.
O livro também contará sobre o futebol capixaba, mas com uma abordagem diferente, conforme explica José Augusto. “Será uma continuação da pesquisa sobre futebol capixaba, com foco na pré-história do esporte no Estado, antes de 1917. Quero explorar os primeiros campos, clubes e rivalidades, além de destacar jogadores capixabas que se destacaram nacionalmente”, frisou.
“Muita coisa que eu já tinha pesquisado e não foi usada no segundo livro será utilizada. A escrita será feita através de pesquisas extensas em jornais antigos, consultas a historiadores e materiais já existentes sobre o futebol. Sempre busco confirmar as informações antes de incluí-las”, finalizou.
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