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Esportes

Dorival sobre seleção: 'Criamos muito e não fomos felizes nas finalizações'

Brasil estreou com empate na Copa América


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Imagem ilustrativa da imagem Dorival sobre seleção: 'Criamos muito e não fomos felizes nas finalizações'
Dorival Júnior analisou a estreia da seleção brasileira na Copa América |  Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Dorival Júnior admitiu após o 0 a 0 com a Costa Rica na estreia da Copa América, em Los Angeles, nesta segunda-feira (24), que essa dificuldade com fortes retrancas será corriqueira na vida da seleção brasileira na Copa América e também nas Eliminatórias Sul-Americanas. Mesmo assim, o técnico viu a seleção brasileira criando bastante, apresentando coisas positivas, mas quer um melhor rendimento de seus setor ofensivo em dia "infeliz nas finalizações."

Mesmo decepcionado com o resultado, o comandante brasileiro estava um tanto satisfeito e esperançoso de resultados positivos após a equipe "fazer o que foi treinado" nos trabalhos realizados nos Estados Unidos.

"Apresentamos coisas bem positivas. Foi um jogo dentro de um contexto, bem disputado, no qual tivemos superioridade na maior parte do tempo com troca de passes, com perspectivas pelos lados e por dentro, com aproximação... Criamos boas oportunidade e não fomos felizes nas finalizações", admitiu.

Mesmo feliz com o volume apresentado, Dorival sacou Vini Jr. e Raphinha. Ele explicou que era uma tentativa para achar espaços e chegar ao gol da vitória. "A substituição (de Vini) é porque não tivemos sucesso de lado, ele estava bem marcado e tive de buscar uma solução tentando uma mudança. O time estava bem postado, ganhando a maioria das jogadas, as segundas bolas, apresentando volume bom, mas tivemos de fazer mudanças em peças. Tentamos várias alternativas, mas acabamos não tendo sucesso nas finalizações."

Ciente que diante do Paraguai, na sexta-feira, o panorama deve ser parecido, Dorival vai usar as atividades da semana para ajustar o setor ofensivo para o "movimento sujo" necessário para quebrar linhas defensivas.

"Precisamos do movimento sujo na última linha de ataque, provocando uma abertura maior frontal para que possamos facilitar a vida de quem tem a bola nos pés. Hoje foi a maior dificuldade que encontramos. Faltaram uns movimentos em profundidade. Com eles, a gente carrega a defesa para cima do goleiro, abrindo espaço para vir trabalhando por trás", explicou o técnico.

"Faltou o detalhe, a definição, mas todos tiveram possibilidades. A defesa costa-riquenha estava muito bem postada, trocamos passes em velocidade, buscamos criar e não fomos tão feliz nas finalizações, mas jogamos dentro do que estamos treinando. Criamos, apresentamos muito volume", mostrou tranquilidade. "Os jogos serão assim e temos de encontrar caminhos e soluções."

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