Djokovic critica caso de doping de Sinner: 'Faltam protocolos padronizados'
Líder do ranking mundial, Sinner foi flagrado duas vezes com clostebol, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada)
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O sérvio Novak Djokovic criticou a falta de critérios claros nos assuntos relacionados ao doping no tênis e disse entender a frustração de alguns colegas do circuito pela forma como o caso do italiano Jannik Sinner foi conduzido.
Líder do ranking mundial, Sinner foi flagrado duas vezes com clostebol, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada), em março. O italiano foi absolvido de uma punição mais grave após Agência Internacional de Integridade do Tênis (Itia) aceitar a tese da defesa de que a substância entrou no organismo do italiano de maneira acidental, por meio de uma massagem de seu fisioterapeuta.
Alguns tenistas publicaram comentários nas redes sociais depois que a notícia foi divulgada. Houve questionamentos se Sinner recebeu um tratamento diferenciado por sua condição de tenista top.
"Vemos uma falta de protocolos padronizados e claros", afirmou Djokovic em Nova York. "Posso entender a posição de muitos jogadores que se perguntam se todos são tratados da mesma forma", completou.
"Muitos jogadores tiveram casos semelhantes ou iguais e não tiveram a mesma sanção", comentou Djokovic. "Se puder pagar um montante significativo para advogados, você receberá então uma defesa mais eficiente?"
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