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Esportes

Como Abel Ferreira pretende ‘atualizar a máquina’ do Palmeiras para repetir bons jogos


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Abel Ferreira é um técnico estrategista e diz não cansar de estudar maneiras que façam o Palmeiras render mais e entregar bons resultados. Socrático, o português se pergunta e expõe em letras garrafais em sua sala na Academia de Futebol: “O que é melhor para a equipe?”. Dessa forma, o treinador justifica que suas decisões não são para agradar vontades individuais e que coloca o coletivo acima de quaisquer circunstâncias.

No entanto, há meses o Palmeiras é criticado por não apresentar um bom futebol. A vitória sobre o Corinthians no clássico deste sábado foi como uma luz no fim do túnel. Para chegar ao fim deste túnel, Abel sabe e não esconde que o time precisa de mudanças. “Há ainda muita atualização para fazer nesta máquina”, afirmou.

Abel joga às claras no diagnóstico, mas não abre o jogo para falar das soluções. Questionado sobre as alterações que fizeram o Palmeiras encantar em Barueri e sair com gosto amargo pela possibilidade de uma goleada escorrer pelas mãos, o português disse: “Não vou dizer o que nós fizemos”.

Apesar do mistério, Abel solta dicas a cada frase. A polivalência de seu elenco é exaltada como solução diante das inúmeras e sequenciais lesões. Sem armadores de ofício, com Raphael Veiga e Mauricio lesionados no ombro, outros atletas são escolhidos para carregar o piano. Estêvão jogou mais por dentro, como um segundo atacante, Felipe Anderson atuou mais à direita. Paulinho entrou bem e quase fez gol em sua estreia. Vitor Roque foi às redes de novo, mas o VAR emudeceu o grito de gol que continua entalado em sua garganta.

Abel exaltou a obediência de seus comandados. Diz o português que seus atletas estão ouvindo mais seus conselhos. “As equipes jogam muito retrancadas. O chute de fora da área tem de ser uma arma nossa. Fico feliz que os jogadores estão escutando o que o treinador lhes diz. Só fazemos gol se chutarmos. Espero que continuem arriscar”.

“Nem mesmo o Verstappen consegue chegar sempre em primeiro”, repete Abel. De fato, o tetracampeão de Fórmula 1 não é favorito neste ano, mas vive situação inversa à do Palmeiras. Enquanto a Red Bull do holandês enfrenta problemas internos, o português recebeu em seu elenco as maiores contratações da história da equipe alviverde em relação a cifras. A máquina que Abel tem nas mãos é provavelmente a melhor desde que cruzou o Atlântico. O português diz que não veio ao Brasil “para ser amigo de jornalista”, veio em busca de título. “Vim aqui para ganhar. Se não apresentar resultados, vou embora como todos os outros”.

O próximo desafio do Palmeiras no Brasileirão é em Porto Alegre. Na próxima quarta-feira, às 19h30, a equipe alviverde encara um dos principais concorrentes ao título nacional: o Inter, no Beira-Rio.

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