X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Casares se defende e explica por que São Paulo teve déficit de R$ 287 milhões em 2024


Ouvir

Escute essa reportagem

O São Paulo apresentou, na noite desta terça-feira, o balanço financeiro de 2024 aos conselheiros do clube. A votação para aprovar ou não as contas são-paulinas vai até às 17h de quarta-feira. A tendência é de aprovação, ainda que alguns integrantes do Conselho Deliberativo contestem a apresentação da diretoria.

Após a reunião, o presidente Julio Casares fez uma publicação em seu Instagram pessoal em que comenta a dívida do clube, fechada em R$ 968,2 milhões após o exercício de 2024. No ano, o São Paulo apresentou déficit de R$ 287 milhões.

O mandatário atrela o déficit a fatores como a manutenção do time, pagamento de juros bancários, multas e tributos e a mudança na computação dos gastos com a categoria de base, que passou de “investimento” para “despesa”. Esse último ponto acrescenta R$ 40 milhões na dívida.

“Evitamos ao máximo vender jogadores, sendo que dois dos nossos principais ativos sofreram lesões na última temporada (Pablo Maia e Rodrigo Nestor)”, escreveu Julio Casares. Dos jogadores citados, Maia continua no elenco, mas lesionado. Já Nestor foi negociado, por empréstimo, com o Bahia, por 1,5 milhão de euros (R$ 9,4 milhões). Há cláusula de compra definitiva a partir de uma meta no contrato do meia, o que renderia mais 4,7 milhões de euros (R$ 30 milhões) ao São Paulo.

Conforme Casares, os juros bancários têm origem em empréstimos “contraídos pela necessidade de manter o fluxo de caixa para pagamentos rotineiros e de curto prazo”.

Neste ponto, já forma captados R$ 135 milhões via Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) para amortizar os juros, o que foi utilizado para pagar dívidas, tributos e fluxo de caixa. O São Paulo trabalha para antecipar novas contas e liberar receitas. Casares ainda apontou um débito de R$ 90 milhões em tributos e multas contraídos ainda durante a pandemia.

Sem citar números, o presidente compartilhou uma estimativa de queda na dívida para 2025. Segundo Casares, o São Paulo tem R$ 2 bilhões de recebíveis garantidos até 2030. Nisso, não estão inclusos ganhos como venda de atletas, bilheterias, sócio torcedor e patrocínios. Na véspera da apresentação do balanço no conselho, o clube anunciou a renovação com a Superbet até 2030, em contrato que pode chegar a R$ 1 bilhão a depender de gatilhos e metas.

Por fim, Casares apontou que o trabalho da base ficou mais caro e destacou os títulos do time Sub-20 na Copa do Brasil do ano passado e na Copa São Paulo deste ano. Ele repetiu a máxima sobre o profissional, justificando pela inflação no mercado do futebol brasileiro a partir da criação de SAFs e aportes de casas de apostas.

“É claro que o resultado não é o que gostaríamos, mas temos um planejamento para estancar a sangria da dívida e deixar o São Paulo com mais musculatura para quem me suceder e para o centenário, em 2030?, disse.

Enquanto o São Paulo aprova as finanças nos bastidores, o time se prepara para a segunda rodada da Libertadores. A equipe recebe o Alianza Lima, no MorumBis, na quinta-feira, às 21h30 (de Brasília).

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: