Auxiliar técnico do São Paulo é suspenso por um jogo e leva advertência por expulsão em julho
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Auxiliar técnico do São Paulo, Maximiliano Cuberas foi punido com suspensão de um jogo e advertência por reclamação desrespeitosa contra a arbitragem na partida contra o Athletico-PR pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Cuberas foi expulso na vitória por 2 a 1 na Ligga Arena no dia 3 de julho.
A decisão foi anunciada nesta segunda-feira após julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do futebol. Na súmula da partida, o árbitro Alex Gomes Stefano informou que Cuberas foi expulso por protestar contra as decisões da arbitragem, aplaudindo ironicamente o árbitro e o quarto árbitro, Denis Serafim.
"A gente tem visto como tem aumentado o comportamento desrespeitoso tanto dos auxiliares, quanto dos técnicos e dos jogadores em relação as marcações da arbitragem", afirmou o relator do processo, o auditor Willian Figueiredo, ao anunciar seu voto. "A gente sempre fala que o canal da reclamação não é esse para desrespeito, ironia. Essa questão de aplaudir a decisão do árbitro é um comportamento desrespeitoso e está enquadrado dentro do artigo 258. Isso incita as pessoas, por isso estou condenando o auxiliar do São Paulo a uma suspensão de uma partida e aplicando a advertência no artigo 258 por ser primário."
Os auditores Guilherme Martorelli, Alcino Guedes, Carolina Ramos e o presidente Marcelo Rocha acompanharam o relator na íntegra. Cabe recurso.
O advogado Pedro Moreira, do São Paulo, argumentou que não houve xingamentos, palavras ofensivas ou reclamações que violam a honra. "O auxiliar técnico estava conversando com o Zubeldia. Houve um lance que ele entendeu que foi mal marcado e a arbitragem, de forma truculenta, foi em cima e marcou a falta. O membro da comissão técnica bateu palmas de longe", afirmou Moreira.
"O denunciado se conteve ao máximo. Ele não chutou uma garrafa, não quebrou o banco, não proferiu palavras de baixo calão, não ofendeu e apenas aplaudiu. Esse aplauso está dentro do limite do respeito. Nós não podemos tolir a liberdade de expressão. Bater palmas não é uma reclamação desrespeitosa e não é uma ofensa", completou o advogado.
O técnico Luis Zubeldía, do São Paulo, foi expulso na mesma partida após levar o segundo cartão amarelo. Como ele cumpriu suspensão automática, a Procuradoria decidiu não oferecer denúncia e arquivar o caso.
No mesmo julgamento, o goleiro Léo Linck, do Athletico-PR, que havia sido denunciado por agressão, teve a conduta desclassificada para ao hostil e foi punido com uma partida de suspensão. O goleiro foi expulso por chutar a perna de seu adversário, atingindo a panturrilha, com uso de força excessiva. O árbitro citou na súmula que o fato ocorreu quando a bola estava fora de jogo.
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