X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

"Ancelotti tem um problema sério", avalia imprensa internacional sobre Seleção

Técnico estreia com empate morno e sem gols contra o Equador. Seleção apresenta solidez defensiva, mas repete falhas no setor de ataque


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem "Ancelotti tem um problema sério", avalia imprensa internacional sobre Seleção
Gerson tenta escapar da marcação de Nilson Angulo, do Equador, durante o jogo disputado em Guayaquil, que terminou sem gol e sem brilho |  Foto: Atricio Teran / AP Photo

Foi a estreia da Carlo Ancelotti no comando do Brasil. Mas, em alguns momentos, o duelo com o Equador, que terminou sem gols em Guayaquil, mais lembrou aquele time treinado por Dorival Júnior. O desempenho sem brilho reforçou o que o renomado treinador italiano já sabia: terá muito trabalho para reerguer a seleção mais vitoriosa do planeta.

O empate não tirou o Brasil do quarto lugar. São 22 pontos que ainda não garantem a seleção na Copa do Mundo de 2026. Sorte a dos brasileiros que, graças à ampliação do número de vagas, seis sul-americanos vão ao Mundial, além de um ir à repescagem. Então o risco de não se classificar é baixo, já que o sétimo está distante. O Equador, com 24 pontos, é o vice-líder.

Em que pese ser uma tarefa complicada ganhar do Equador na casa do rival, foi um Brasil fosco em Guayaquil. O alento é que Ancelotti treinou apenas três vezes esse grupo antes de sua estreia.

É esperado que, passados outros treinamentos e mais tempo juntos, esses jogadores - parte deles velhos conhecidos do treinador em suas andanças por alguns dos principais clubes da Europa - entreguem mais e o italiano possa dar a sua cara a essa equipe.

Também será importante para o treinador ter o retorno de figuras relevantes, como Raphinha, que estava suspenso e retorna contra o Paraguai, terça-feira, às 21h45, na Neo Química Arena. Uma vitória pode até já garantir a seleção na Copa, a depender de outros resultados.

Da área técnica, Ancelotti viu a seleção errar como errava com Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior. Passes ruins e escolhas equivocadas mataram ataques e a seleção repetiu a imensa dificuldade de criar, de botar a bola no chão, triangular e envolver o rival.

Defensivamente, foi segura a atuação do Brasil. O ataque pouco produziu. Viveu de brilharecos de Vini Jr, que não estava na melhor de suas noites - como raramente está ao vestir a Amarelinha - e de contragolpes de Estêvão. Em um deles, o atacante desarmou o zagueiro e passou para Richarlison. A bola sobrou para Gerson, que rolou para Vini em vez de chutar, e o atacante não conseguiu finalizar.

No segundo tempo, Alisson trabalhou mais. Foi seguro o goleiro nas investidas equatorianas, muitas delas em cruzamentos pelas pontas. Um chute de Estupiñán de longe foi o que mais causou problemas ao arqueiro, que se virou bem.

Vale menção ao que criou ofensivamente o Brasil na etapa final a apenas um lance, protagonizado por Vini Jr. pela ponta e que terminou em um chute fraco de Casemiro. Tivesse posto força e direção, o volante teria garantido a vitória.

Fala, torcedor

Imagem ilustrativa da imagem "Ancelotti tem um problema sério", avalia imprensa internacional sobre Seleção
|  Foto: - Divulgação
Imagem ilustrativa da imagem "Ancelotti tem um problema sério", avalia imprensa internacional sobre Seleção
|  Foto: - Divulgação

Atuações da Seleção

Alisson: pouco exigido por um Equador que finalizou sete vezes, mas acertou o alvo apenas em três e nenhuma com perigo. Nota 5,5.

Vanderson: preocupado em proteger suas costas das bolas longas em busca de Angulo, acabou tímido ofensivamente Nota 5.

Marquinhos: bem no combate direto e no jogo aéreo. A dupla com Alex demonstrou sintonia nas coberturas e até mesmo em trocas de lado. Nota 6.

Alex: estreia digna de quem chegou para brigar firme pela condição de titular. Foi impecável no jogo aéreo e nos duelos Nota 7.

Alex Sandro: sóbrio e discreto como o torcedor se acostumou a ver. Por seu setor, o Equador praticamente não se criou. Nota 6.

Casemiro: justificou o retorno sendo um dos melhores da Seleção em campo. Fechou espaços, foi bem na marcação ganhando a maior dos duelos aéreos e no chão Nota 6,5.

Bruno Guimarães: impecável nas ações defensivas e importante na estrutura de meio de campo. Nota 6. Andreas Pereira entrou já nos acréscimos e não conseguiu participar da partida. Nota 6

Gerson: cumpriu bem o papel. Ocupou os espaços pela esquerda, foi bem nos duelos defensivos. Nota 6. Andrey Santos entrou na reta final com o Equador tentando uma pressão e ocupou espaços. Nota 6

Estêvão: tomou decisões erradas quando foi acionado para puxar os contra-ataques. Na maioria das vezes, foi presa fácil dos defensores. Nota 5. Gabriel Martinelli discreto, quase não foi acionado nos 30 minutos em que esteve em campo. Nota 5,5

Richarlison: muita disposição, movimentação, mas pouca produtividade. Foi importante nos gatilhos de pressão. Cometeu muitos erros técnicos. Nota 5. Matheus Cunha entrou no jogo em um momento em que o Brasil pouco produziu. Nota 5,5

Vini Jr.: ainda distante do Vini que o torcedor espera, mas já melhor do que nas últimas partidas. Muito acionado e conseguiu criar boas jogadas quando teve espaço. Foram dele as melhores jogadas. Nota 6,5.

Carlo Ancelotti: priorizou as ações defensivas no pouco tempo que teve para trabalhar e viu um Brasil que pouco sofreu. A estrutura com laterais bem postados e três volantes preocupados em ocupar espaços funcionou. Ofensivamente, no entanto, a Seleção foi frágil. Nota 6,5

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: