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Esportes

Advogados de Felipe Massa acionam FIA e F1 por perda de título mundial

Advogados acionaram a FIA e a F1 para buscar reparação pelo que classificam como "conspiração" que tirou do piloto o título mundial em 2008


Imagem ilustrativa da imagem Advogados de Felipe Massa acionam FIA e F1 por perda de título mundial
Advogados de Felipe Massa acionaram FIA e F1 por perda de título mundial em 2008 |  Foto: Arquivo/AT

Advogados que representam o piloto Felipe Massa acionaram nesta quinta-feira (17) os chefes da F1 e da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para buscar uma reparação pelo que classificam como "conspiração" que tirou do brasileiro o título mundial da categoria em 2008.

Conforme as leis do Reino Unido, onde o processo foi iniciado, o primeiro passo consiste em enviar uma carta formal antes da reivindicação na Justiça.

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A defesa de Massa endereçou o documento para o presidente-executivo da F1, Stefano Domenicali, e ao presidente da FIA, Mohammed Bin Sulayem.

Trechos da carta foram divulgados pela agência Reuters, e a Folha de S.Paulo teve acesso à íntegra do conteúdo, de oito páginas, assinado pelo advogado Enyo Law, de um escritório com sede em Londres. O brasileiro tem, ainda, representantes nos Estados Unidos, Suíça, França e Brasil.

No documento, o representante afirma que o piloto foi "vítima de uma conspiração cometida por indivíduos do mais alto nível da F1, juntamente com a FIA e a Fórmula 1 Management", sendo esta última a entidade que representa comercialmente a principal categoria do automobilismo.

O advogado diz, ainda, que Massa perdeu dezenas de milhões de euros em prêmios e bônus que seriam provenientes da conquista.

"O senhor Massa é incapaz de quantificar totalmente suas perdas nesta fase, mas estima que elas provavelmente ultrapassarão dezenas de milhões de euros", afirmou o advogado na carta. "Este valor não cobre as graves perdas morais e de reputação sofridas pelo senhor Massa."

Em entrevista à Folha de S.Paulo no mês de abril, o piloto disse que espera por apoio da Ferrari, equipe pela qual ele corria naquela temporada, na ação judicial. E que seu principal objetivo não era financeiro e, sim, uma reparação histórica para o automobilismo brasileiro.

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"A gente começa a pensar o que isso representa não só para mim, mas o que representa para o país, para o automobilismo, para a formação de pilotos", declarou ele na ocasião.

Uma reparação esportiva, porém, é bem difícil de ocorrer, já que não há um caminho fácil para fazer isso. O Código Esportivo Internacional da FIA afirma que prazo para contestar um resultado expira 14 dias corridos após uma competição.

Na carta apresentada agora, Enyo Law descreve com detalhes os fatos ocorridos no GP de Singapura de 2008, quando o também brasileiro Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet, bateu de forma proposital durante a etapa no circuito de Marina Bay para beneficiar seu então companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

Ao bater no muro, ele estava seguindo ordens de seu chefe na Renault, Flavio Briatore, e do engenheiro Pat Symonds, conforme disse em seu depoimento à FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Massa liderava a prova no momento da batida e, de forma indireta, acabou prejudicado.

Como a direção da corrida acionou a bandeira amarela, a Ferrari o chamou para os boxe, mas o liberou para voltar à pista sem retirar a mangueira de reabastecimento. O brasileiro acabou punido e terminou a corrida em 13º, resultado que impactou o desfecho do Mundial.

"Simplificando, o sr. Massa é o legítimo campeão de 2008, e a F1 e a FIA ignoraram deliberadamente a má conduta que o tirou desse título", descreve a carta.

Massa decidiu buscar a Justiça depois que o ex-chefão da F1 Bernie Ecclestone disse, em março deste ano, que ele e o ex-presidente da FIA, Max Mosley, sabiam em 2008 que o acidente do então piloto da Renault Nelson Piquet foi deliberado, mas não agiram na ocasião.

De acordo com a agência Reuters, um porta-voz da FIA confirmou o recebimento da correspondência dos representantes de Massa e acrescentou: "O assunto está sob revisão e não faremos comentários neste estágio".

Stefano Domenicali, presidente-executivo da F1, por sua vez, ainda não se manifestou publicamente sobre a carta.

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