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Economia

Especialistas preveem dólar a R$ 6 este ano


Arroz caro, carne também. A inflação sentida pelo consumidor é motivada por várias razões, mas uma das formas de combatê-la seria um aumento da taxa básica de juros, a Selic. Ainda assim, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) decidiu manter a Selic a 2% ao ano.

E esse é um dos fatores que podem contribuir com a valorização do dólar, segundo especialistas, que já preveem a possibilidade de a moeda valer R$ 6 ainda este ano.

Os economistas José Márcio de Barros, Paulo Cézar Ribeiro e Antônio Marcus Machado estão entre os que fazem essa previsão. Para José Márcio, contudo, haverá atuação do Banco Central para impedir essa valorização, evitando que a moeda feche nesse valor.

Para Antônio Marcus Machado, ao mesmo tempo em que é possível o dólar ultrapassar os R$ 6, é muito pouco provável que ele volte a ser cotado a menos de R$ 5,50.

Imagem ilustrativa da imagem Especialistas preveem dólar a R$ 6 este ano
José Márcio citou incertezas sobre teto de gastos como um dos motivos |  Foto: Beto Morais — 01/04/2019

José Márcio afirma que o País enfrenta uma fuga de investidores: “O governo federal ainda não tomou uma decisão sobre a possibilidade de privatizar certas empresas e não sabe se vai manter o teto de gastos. Com todas essas incertezas, os investidores saem do País.”

Ele explicou que, com a redução na quantidade de dólares investidos no Brasil, a moeda fica mais escassa e, portanto, mais cara.

Na quarta-feira (28), ela chegou a ser cotada em R$ 5,79, maior cotação desde maio, quando chegou aos R$ 5,80. O BC precisou intervir, vendendo US$ 1,042 bilhão (R$ 5,97 bilhões) em leilão e levando o dólar a fechar em R$ 5,76.

Selic

Sobre a manutenção da Selic em seu patamar mais baixo da história, os economistas divergem. Paulo Cézar Ribeiro lembra que os juros reduzidos ajudam a alavancar a atividade econômica. “Os juros baixos são uma tentativa de atrair investidores estrangeiros. Para eles, é vantajoso que o dólar continue se valorizando”, enfatizou.

Já o economista Marcelo Loyola Fraga avalia que a Selic está muito baixa. “A taxa causa o aumento da inflação e mantém o dólar elevado por muito tempo. Acredito que, para que haja um equilíbrio, a taxa de juros deveria ser aumentada pelo Banco Central”, opinou.

Expectativa é de alimentos ainda mais caros em 2021

A baixa taxa de juros e, por consequência, as altas cotações do dólar, influenciam diretamente nos preços de produtos cotados de acordo com a moeda estrangeira.

“Sempre afirmamos que a inflação, mesmo dentro da estimativa do Banco Central, prejudica os mais pobres. Isso acontece porque o preço dos alimentos aumenta”, disse o economista Paulo Cézar Ribeiro.

Segundo ele, o óleo de soja, a carne de boi, o frango, o arroz e o trigo estão mais caros porque, para o produtor, é mais vantajoso exportar os produtos e receber em dólar.

“Móveis e materiais de construção também estão mais caros. Muitas pessoas têm dinheiro que não está rendendo na poupança, já que os juros estão baixos, e pegam esse valor para reformar a casa“.


Dólar alto modifica preços


O que fica mais caro

Alimentos

  • Arroz, carne de boi, frango, trigo, óleo de soja, frutas e verduras. Esses produtos são cotados em dólar e exportados para outros países

Móveis e materiais de construção

  • O brasileiro está usando o dinheiro da poupança para reformar a casa, gerando procura exagerada por esses produtos

Eletrônicos

  • Matéria-prima para a produção de celulares, computadores e eletrodomésticos também é cotada em dólar e, por isso, está mais cara

Fonte: Economistas entrevistados.

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