Sustentabilidade para inovar e transformar a mineração
Com metas de longo prazo e diálogo contínuo com as comunidades, a Samarco investe em segurança e responsabilidade socioambiental

A sustentabilidade tem a capacidade de contribuir para o desenvolvimento sem comprometer o futuro das próximas gerações, e esse tem sido um princípio essencial para a mineração. Para a Samarco, esse conceito se traduz em inovação e transformação dos processos, com foco em reduzir impactos, ampliar a segurança e criar valor além da produção de minério.
A empresa busca conciliar sua operação com demandas cada vez mais relevantes para a sociedade, como a descarbonização e a reparação socioambiental. “A mineração ocupa um papel essencial no desenvolvimento da sociedade, mas sabemos que esse protagonismo vem acompanhado de grandes responsabilidades e precisa se atualizar à medida que a sociedade evolui”, afirmou Rosane Santos, diretora de Sustentabilidade da Samarco.
Para estruturar essa mudança, a empresa criou o Programa Estratégico de Sustentabilidade (PES), que reúne 10 eixos prioritários em meio ambiente, engajamento social e governança. Cada eixo possui metas, iniciativas e indicadores de desempenho, orientando as decisões até 2032. “Somos uma empresa que aprendeu com o passado, assumiu suas responsabilidades e busca atuar de forma mais regenerativa, circular e conectada com as pessoas, por meio de práticas que fortaleçam o negócio e gerem valor para nossas partes interessadas”, acrescentou Rosane.
A diretora explicou ainda que construir uma mineração sustentável exige diálogo, escuta ativa e cooperação entre diferentes setores da sociedade. Romper paradigmas, repensar processos e promover uma evolução cultural fazem parte desse caminho.
Entre os reflexos desse esforço está o Novo Acordo do Rio Doce, homologado em 2024, que prevê R\$ 170 bilhões em ações de reparação e compensação. “Trata-se de uma oportunidade de reconstrução. Os recursos do Novo Acordo vão possibilitar que os estados e os municípios implementem políticas públicas estruturantes em áreas essenciais como saúde, educação, saneamento, infraestrutura e geração de renda”.
Para Rosane, o futuro da mineração sustentável depende da capacidade de inovar agora, superando desafios do passado e transformando o presente. “Nosso compromisso na Samarco é construir uma sustentabilidade que seja estratégica e duradoura, conectada às pessoas, aos territórios e ao futuro da mineração”.
““O futuro da mineração depende da nossa capacidade de agir agora, superando os desafios do passado e transformando o presente.” Rosane Santos, diretora de Sustentabilidade da Samarco, Rosane Santos, diretora de Sustentabilidade da Samarco
Programas valorizam empresas e comunidades.
A sustentabilidade se traduz em ações que geram valor social e econômico nos territórios onde a mineração acontece. Com esse foco, a Samarco criou o Programa Força Local, que fortalece empresas locais e amplia oportunidades para comunidades. A iniciativa oferece cursos gratuitos em áreas técnicas e de empreendedorismo, além de certificação de fornecedores e estímulo a negócios locais.
“O Força Local representa mais do que um programa de capacitação ou priorização de compras locais. É um modelo de fazer negócios que transforma parcerias estratégicas em oportunidades de fortalecer o empreendedorismo e aumentar a resiliência econômica nos territórios onde atuamos”, afirmou Rosane Santos, diretora de Sustentabilidade da Samarco.
Já são 380 empresas certificadas, mais de 17 mil pessoas impactadas e R\$ 4 bilhões contratados de fornecedores locais desde 2020. Em 2024, 24,5% das compras da Samarco foram realizadas nas regiões de influência direta.
Além disso, a empresa criou 600 novos postos de trabalho em 2024, priorizando moradores das comunidades vizinhas, com o apoio de programas de capacitação que somaram mais de 12 mil horas de treinamento.
Rejeitos ganham novas aplicações
A Samarco tem intensificado investimentos em tecnologias para reduzir impactos ambientais e tornar sua produção mais eficiente. Um dos principais focos é a agenda de descarbonização, com meta de cortar 30% das emissões de gases de efeito estufa até 2032 e alcançar a neutralidade de carbono em 2050.
Segundo Rosane Santos, diretora de Sustentabilidade da Samarco, as ações incluem uso de energia 100% renovável, monitoramento frequente e soluções para diminuir emissões em navios e operações. “A meta é reduzir gases de efeito estufa até 2032 em 30% e alcançar neutralidade de carbono em 2050”.
Na produção de pelotas, a empresa adotou o uso de resíduos de lavra de mármore, antes descartados pelo setor de rochas ornamentais, como alternativa complementar ao calcário. O diretor de Operações da Samarco, Sérgio Mileipe, frisou que a iniciativa traz ganhos ambientais e operacionais. “Isso melhora a qualidade da pelota, reduz consumo de energia e corta emissões de CO2 em até 4,18 kg por tonelada”.
Os rejeitos arenosos, oriundos do processo de beneficiamento do minério de ferro, também têm sido aplicados em soluções fora da mineração. O diretor Técnico e de Projetos da Samarco, Reuber Koury, citou como exemplo a pavimentação da Estrada da Purificação, em Ouro Preto, feita com blocos que contêm rejeito arenoso. “É uma solução que une inovação, durabilidade e sustentabilidade”, afirmou.



LINHA DO TEMPO
2025
A Samarco encerra a recuperação judicial.
2026
A conclusão da descaracterização da Barragem do Germano está prevista para antes do prazo legal, com a obra sendo finalizada antecipadamente em relação a 2029.

2028
Samarco estima alcançar 100% da capacidade produtiva instalada, apoiada por investimentos em inovação, sustentabilidade e segurança. O modelo de mineração com empilhamento a seco já está consolidado.
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