Empresa monitorada 24 horas por dia
Samarco tem Centro de Monitoramento e Inspeção que acompanha todas as estruturas geotécnicas em tempo real

A segurança das operações está no foco da estratégia de funcionamento da Samarco. Por isso, a empresa mantém um dos mais modernos centros de monitoramento do setor mineral no país.
Localizado no Complexo de Germano, em Minas Gerais, o Centro de Monitoramento e Inspeção (CMI) funciona de forma ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia em sete dias por semana, e reúne tecnologias de ponta, profissionais especializados e protocolos internacionais de segurança.
“O CMI foi criado depois de 2015 para garantir que nossas estruturas geotécnicas fossem acompanhadas com as tecnologias mais modernas do mercado. Hoje, temos mais de dois mil instrumentos monitorando em tempo real cada detalhe do comportamento dessas estruturas”, explicou Sérgio Mileipe, diretor de Operações da Samarco.
O centro acompanha continuamente diques, pilhas, barragens de rejeitos – que estão sendo descaracterizadas – e taludes por meio de sensores automáticos e manuais, radares de superfície, estações robotizadas, satélites, drones e câmeras de alta resolução. “Se uma estrutura se mover menos de um milímetro, nós vamos saber”.
Esses equipamentos estão espalhados por toda a área industrial e registram dados sobre deformações, pressão interna, nível de água, volume de chuvas e condições ambientais, que são integrados em uma plataforma inteligente para decisões ágeis e seguras.
O CMI também centraliza o Sistema de Alerta de Emergência, com sirenes testadas mensalmente, e integra as informações dos sensores com inspeções de campo realizadas por técnicos, engenheiros e geólogos especializados.
“Temos dezenas de profissionais dedicados exclusivamente a analisar dados, realizar inspeções e garantir que nossas estruturas estejam seguras”, afirmou o diretor.
Além de assegurar a estabilidade das estruturas ainda em operação, o centro acompanha o processo de descaracterização das antigas barragens de rejeitos.
“Nossa meta é que, a partir de 2026, a Samarco não tenha mais barragens de rejeitos. O que antes era um buraco no chão agora é uma área com grama e árvores, integrada à natureza, mas seguimos monitorando e cuidando dela”.
Todos os dados do CMI são auditados por órgãos reguladores e verificados por empresas independentes, que emitem a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) semestralmente.
SAIBA MAIS SOBRE O CMI
Dezenas de profissionais exclusivos
> PARA A SUA retomada operacional, a partir de 2020, cinco anos após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, a Samarco cumpriu rigorosamente todos os ritos previstos na legislação e aprimorou seu sistema de segurança e gestão de riscos, com a criação do Centro de Monitoramento e Inspeção (CMI).
> SITUADO no Complexo de Germano, em Minas Gerais, o CMI funciona de forma ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia, sete dias por semana.
EQUIPAMENTOS
> SÃO MAIS DE dois mil equipamentos monitorados pelo CMI e por meio de inspeções de campo. Os equipamentos incluem sensores automáticos e manuais, radares de superfície, satélites, estações robotizadas, drones e câmeras.
> ELES ESTÃO distribuídos por todas as estruturas geotécnicas, como minas, diques, taludes, barragens, pilhas de rejeitos e áreas industriais, e monitoram aspectos como movimentações, estabilidade e condições ambientais, deformações milimétricas nas estruturas, pressão interna, níveis de água e volume de chuvas. Esses equipamentos garantem uma cobertura completa e confiável.
> O CENTRO realiza o acompanhamento em tempo real por meio de uma plataforma inteligente que integra dados, inspeções manuais realizadas em campo e análise humana, transformando tudo em informações e permite decisões ágeis e seguras.
Profissionais
> O CMI É OPERADO por uma equipe especializada com dezenas de profissionais. Há técnicos e engenheiros dedicados exclusivamente ao centro, além de profissionais de campo que realizam inspeções e levantamentos.
Sistema de alerta
> ALÉM DISSO, gerencia o Sistema de Alerta de Emergência, com sirenes testadas mensalmente com a população e órgãos competentes. O processo de gestão segue normas e padrões internacionais, como a GISTM, sigla em inglês para Padrão Industrial Global de Gestão de Rejeitos.
Auditoria
> TODOS os dados são auditados por órgãos reguladores e acompanhados por auditorias independentes. A empresa está com as Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) em dia para todas as estruturas geotécnicas, atualizadas semestralmente por empresas independentes. Isso dá a segurança de afirmar que as estruturas geotécnicas estão estáveis e são monitoradas com o mais alto padrão técnico e ético.
> TODO o processo de gestão da segurança das estruturas geotécnicas segue tanto as normas brasileiras quanto os padrões internacionais.

Parcerias ajudam a criar novas soluções

A inovação na mineração tem sido um dos caminhos adotados pela Samarco para garantir operações cada vez mais seguras, sustentáveis, eficientes e com produtos de alta qualidade.
Com uma estrutura voltada para o desenvolvimento de novas tecnologias, a empresa aposta em parcerias estratégicas com centros de pesquisa, universidades e hubs de inovação para transformar desafios técnicos em soluções aplicáveis ao seu dia a dia operacional.
“Temos duas frentes de trabalho: um time de inovação, dedicado a buscar soluções que ainda não existem, e outro de engenharia de processos, que atua para aplicar tecnologias já disponíveis, buscando melhorar a qualidade e reduzir custos”, explicou Sérgio Mileipe, diretor de Operações da Samarco.
Segundo ele, há equipes que trabalham diariamente desenvolvendo novos processos e insumos para tornar a operação mais eficiente e segura.
Entre os principais parceiros estão o Findeslab e o Base27, hubs de inovação capixabas que apoiam a empresa no desenvolvimento de soluções técnicas para a operação.
Em Minas Gerais, a Samarco mantém uma parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), e participa do Mining Hub, iniciativa que reúne mineradoras, startups, pesquisadores e investidores para desenvolver soluções colaborativas em segurança, gestão de rejeitos e eficiência operacional.
A empresa também atua junto ao Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) no projeto de descarbonização do setor mineral, que busca rotas tecnológicas para reduzir emissões e aumentar a segurança ambiental.
Além disso, mantém um programa interno de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com quase 80 projetos em andamento, muitos deles desenvolvidos em parceria com instituições externas.
“Temos um conceito de inovação aberta. Lançamos desafios e contamos com consultorias, startups e universidades para nos ajudar a encontrar soluções diferentes para problemas e desafios”, disse.
A empresa lançou ainda o Portal Parceiros de Inovação, que permite que centros de pesquisa, startups e universidades apresentem propostas diretamente à Samarco.
Comentários