Investimento e tecnologia em ciência de dados
Na Fucape, cursos e laboratórios já estão em implantação para aumentar conexão dos alunos com o mercado em constante mudança
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De olho no futuro, a Fucape Business School está com iniciativas pioneiras em andamento em Ciência de Dados, inteligência artificial e neurociência, na capital. Com cursos da graduação ao doutorado, há mais de 20 anos a instituição segue inovando no ensino na área de negócios, e alcançou a impressionante marca de se tornar 5ª melhor do país entre públicas e privadas, segundo o MEC.
Especializada em capacitar alunos para desafios reais do mercado, dando a chance aos “Fucapeanos” de aprender e empreender com o Hub de Inovação e 16 startups dentro das salas de aula, a Fucape trará agora um dos primeiros cursos de graduação do país em Ciência de Dados para Negócios, e o primeiro do estado na modalidade presencial.
“A ciência de dados é uma grande necessidade do mercado. Este curso traz matérias voltadas para programação, lógica, inteligência artificial, aliado ao conteúdo do universo business, um dos primeiros do país nesse formato. Automaticamente, isso dará uma versatilidade muito grande a este profissional”, afirma o diretor-presidente da Fucape, professor Valcemiro Nossa.
Em seus esforços para investir nos avanços da pesquisa e da ciência, a Fucape está criando dois laboratórios: um de ciência de dados e um de neurociência e neuromarketing. O neuromarketing utiliza, por exemplo, recursos, como a tomografia, para entender como o cérebro reage às preferências de cada pessoa por produtos, anúncios ou estímulos.
“Ao compreender como o ser humano pensa, conseguiremos ter estratégias para fazer com que o negócio realmente atinja os seus objetivos. Também teremos o laboratório de ciência de dados, e estamos trabalhando com diversas parcerias com o mercado para termos um hub de dados e alinhar isso aos nossos cursos e necessidades das empresas”, explica Valcemiro.
A instituição também já está capacitando turmas no primeiro curso de Direito integral, voltado para negócios, uma formação completa na área, porém, com o diferencial de trazer na matriz curricular disciplinas da contabilidade, economia e jurimetria, capacitando o profissional do Direito para dialogar com os profissionais do mundo dos negócios e até para utilizar dados e estatísticas nas tomadas de decisões.
Desenvolvimento humano integral
Para muito além do conhecimento técnico, na Fucape os alunos recebem suporte do Núcleo de Desenvolvimento Humano Integral (DHI) para desenvolver as chamadas soft skills, as habilidades mais cobiçadas pelos recrutadores atualmente, que são as habilidades comportamentais. Segundo levantamento da ZipRecruite, para 93% das empresas, as soft skills são tão importantes quanto a formação dos profissionais.
O Núcleo de DHI conta com uma equipe de psicólogas que atua junto ao corpo docente, assessorando os alunos da Fucape na preparação para a carreira de forma multidisciplinar e personalizada, além de estreitar o relacionamento entre o Fucapeano e o mercado de trabalho, com forte parceria com empresas.
“Existe a escuta clínica psicológica para apoio aos estudantes e encaminhamentos necessários, além de um trabalho de avaliação do perfil comportamental individual, requerido pelo mercado de trabalho. As metodologias com as quais o DHI desenvolve os alunos são metodologias ativas, como laboratório de experimentos, treinamentos e workshops. Temos tutoria, estágios, consultorias, programas de extensão e pesquisa relacionados ao desenvolvimento humano e a responsabilidade social”, pontua a gerente de Desenvolvimento Humano Integral, Ana Carolina Carvalho.
Desde o ano de implantação, o DHI atendeu em torno de 5 mil alunos da graduação da Fucape, trabalhando com eles as frentes: empregabilidade, desenvolvimento comportamental, desenvolvimento técnico, sustentabilidade e comportamento cívico. Na frente comportamental, além do suporte psicológico, é desenvolvida a inteligência emocional do aluno.
Na frente do comportamento cívico, é tratada a educação inclusiva e as tutorias, onde alunos auxiliam nas disciplinas, como tutores, os estudantes que estão com alguma dificuldade. O aluno do curso de Economia, Adelso Zamprogno Junior, que atua como tutor no programa do DHI, fala da alegria que sente em poder compartilhar seus conhecimentos com os colegas que precisam.
“É muito gratificante ouvirmos coisas como "agora isso faz sentido", ou "nossa, agora eu entendi!", é algo que traz muita felicidade. Ver alunos que antes duvidavam da própria capacidade te procurarem para contar que tiraram uma excelente nota, é uma experiência que não tem preço. A tutoria é um programa muito bom, porque todos ganham: quem tem dificuldade recebe ajuda e os tutores passam por uma experiência muito positiva”, relata.
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