Veja quem serão os homenageados do Carnaval de Pernambuco em 2025
Almir Rouche, Dona Nira, Mestra Ana Lúcia e Capiba (in memoriam) serão os reverenciados na folia deste ano
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Os grandes homenageados do Carnaval de Pernambuco 2025 serão Capiba (in memoriam), Almir Rouche, Dona Nira e Mestra Ana Lúcia. Os nomes foram anunciados pela governadora Raquel Lyra que entregou aos homenageados troféus em reconhecimento às suas contribuições para as tradições culturais do Estado.
“Pernambuco respira cultura e é ela que nos faz diferente de qualquer outro lugar do mundo. Estamos aqui levantando o nome de quem leva o nosso Estado para todos os cantos desse país”, destacou Raquel Lyra.
No comunicado divulgado pelo governo, a escolha dos homenageados foi justificada por cada um representar uma das mais emblemáticas expressões da cultura de Pernambuco. O frevo é imortalizado na obra de Capiba (in memoriam), um dos maiores compositores do gênero; enquanto o cantor Almir Rouche é considerado um verdadeiro embaixador do ritmo, levando a música pernambucana para diversas partes do mundo.
CAPIBA
Dona Zezita Barbosa, viúva de Capiba, esteve no evento recebendo a homenagem. “Estou muito emocionada. Sempre lembrarei deste dia inesquecível”, comentou. O cantor Almir Rouche também externou o sentimento da noite. “Depois de 38 anos de carreira, passa um filme na cabeça. Eu não escolhi a música, ela que me escolheu. Hoje é um dia muito emocionante”, externou.
A tradição do maracatu foi representada por Dona Nira, uma brincante de 89 anos de idade e costureira do Maracatu Estrela de Ouro de Aliança. Já a Mestra Ana Lúcia, líder do Pastoril Estrela de Belém e do Acorda Povo, é reconhecida por sua contribuição ao pastoril e ao coco, além de ser Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Para Dona Nira, este é o reconhecimento de uma trajetória marcada por anos de dedicação. “São muitos anos trabalhando com o maracatu. Estou me sentindo muito realizada por esse momento que eu nunca esperei viver”, declarou. Por fim, a Mestra Ana Lúcia agradeceu a honraria recebida. “Eu trabalho há 69 anos carregando essa bandeira. Sem essa cultura, eu não posso viver”, disse.
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