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A força transformadora do cooperativismo

Quatro em cada 10 capixabas estão conectados ao cooperativismo

Modelo de negócio tem apresentado crescimento em seus indicadores e conquistado mais pessoas


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Quatro em cada 10 pessoas estão conectadas ao cooperativismo, que ganha cada vez mais espaço no mercado |  Foto: Divulgação/Sistema OCB/ES

Em franca ascensão ao redor do mundo, o cooperativismo vem ganhando cada vez mais espaço no mercado e na vida dos capixabas. De acordo com levantamento realizado pelo Sistema OCB/ES, organização que representa as cooperativas no Espírito Santo, quatro em cada 10 pessoas estão conectadas a esse modelo de negócio no Estado.

As informações estão disponíveis no Anuário do Cooperativismo Capixaba, lançado no último ano, que aponta que aproximadamente 1,6 milhão de pessoas têm um envolvimento direto ou indireto com as cooperativas, número que representa 39% da população local.

O indicador é reflexo de uma adesão cada vez maior da sociedade às cooperativas, seja como forma de empreender, seja como opção para a carreira profissional. 

Isso porque o cálculo considera o impacto gerado diretamente na vida dos cooperados, colaboradores e na vida de seus familiares. 

O diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, explica que essa presença pode ser ainda maior se forem considerados os consumidores dos produtos e serviços, além daqueles que são beneficiados pelas ações de responsabilidade socioambiental  colocadas em prática ano a ano.

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Divulgação/Sistema OCB/ES |  Foto: Divulgação

“Muitas pessoas podem não se dar conta disso, mas o que é produzido por uma cooperativa faz parte da nossa vida, do cafezinho ao transporte. O cooperativismo é diverso e está presente em vários ramos e segmentos do mercado. Se levarmos em consideração isso, com certeza o número será muito maior”, comenta.

Ainda segundo o anuário, as cooperativas do Espírito Santo registram mais de 610 mil cooperados, além de empregarem quase 9,9 mil pessoas. 

A previsão é que esses números sigam em crescimento. Com isso, a participação na sociedade também deve aumentar.

“Assim, teremos uma parcela ainda maior da população envolvida com o nosso modelo de negócio, porque os benefícios gerados por ele vão impactar mais famílias. O nosso foco é justamente conseguir ampliar cada vez mais esse número, gerando oportunidade e contribuindo para o desenvolvimento capixaba”, completou o diretor-executivo. 

Muitas pessoas podem não se dar conta disso, mas o que é produzido por uma cooperativa faz parte da nossa vida, do cafezinho ao transporte Carlos André Santos de Oliveira, Diretor-Executivo do Sistema OCB/ES
 

Diferenciais justificam crescimento

Um dos motivos para que cada vez mais pessoas estejam escolhendo o cooperativismo é o jeito diferente de atuar no mercado. É o que explica o presidente do Sistema OCB/ES, Dr. Pedro Scarpi Melhorim.

De acordo com a liderança, o cooperativismo consegue entregar justamente aquilo que a sociedade vem demandando das organizações. 

“Responsabilidade social, respeito ambiental e cuidado com as pessoas são princípios que estão na base do cooperativismo. Isso significa que o consumidor não leva para casa apenas um produto ou serviço de alta qualidade, que é o mínimo, mas algo que também gerou transformação para quem produz, no hoje e no amanhã”, pontua.

Além disso, o formato de organização das cooperativas, pautado pela coletividade, também acaba sendo o seu diferencial. “Aqui, todos são donos do negócio, ou seja, todos têm voz e vez”, ressalta. 

Por isso, o cooperativismo vem se apresentando como uma excelente oportunidade para quem quer empreender unindo forças com outras pessoas que compartilham desse mesmo desejo”, complementa.

Para Melhorim, a presença nos mais diversos mercados também atrai a atenção do público. 

“Hoje não importa se você é médico, agricultor familiar, motorista de transporte, comerciante ou tenha qualquer outra profissão, pois há cooperativas atuando em vários segmentos. Ou seja, nelas as pessoas sempre encontram oportunidades de fazer negócio e crescer em conjunto”, completou.

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Depoimento: “Crescer em conjunto” |  Foto: Divulgação/Sistema OCB/ES

“Responsabilidade social, respeito ambiental e cuidado com as pessoas são princípios que estão na base do cooperativismo. Isso significa que o consumidor não leva para casa apenas um produto ou serviço de alta qualidade, que é o mínimo, mas algo que também gerou transformação para quem produz, no hoje e no amanhã. Hoje não importa se você é médico, agricultor familiar, motorista de transporte, comerciante ou tenha qualquer outra profissão, pois há cooperativas atuando em vários segmentos. Ou seja, nelas as pessoas sempre encontram oportunidades de fazer negócio e crescer em conjunto.”

Saiba mais

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|  Foto: Divulgação/Sistema OCB/ES

Sobre o cooperativismo

  • As cooperativas capixabas vêm registrando números cada vez mais positivos nos últimos anos. De acordo com o Anuário do Cooperativismo Capixaba 2022, as 119 cooperativas registradas no Sistema OCB/ES são responsáveis por uma movimentação econômica de R$ 8,4 bilhões, equivalente a 5,5% do Produto Interno Bruno (PIB) nominal do Estado.
  • Elas também possuem uma contribuição ativa no recolhimento de tributos aos cofres públicos, com R$ 553 milhões em impostos em taxas. 
  • Além de todo o apoio econômico, o cooperativismo está alinhado à promoção do bem-estar e desenvolvimento social. Juntas, as cooperativas realizam diversas ações de responsabilidade socioambiental ao longo de todo o ano, gerando um impacto positivo nas localidades onde estão instaladas.
  • Além disso, possuem uma ampla diversidade de atuação. Hoje, no estado, existem cooperativas atuando em todos os sete ramos (Agropecuário; Consumo; Crédito; Infraestrutura; Saúde; Trabalho, Produção de Bens e Serviços; e Transporte). Elas também vêm investindo cada vez mais em inovação.
  • Apenas para se ter uma ideia, o cooperativismo oferta desde planos de saúde, serviços financeiros e produtos da agricultura até acesso à educação de qualidade, à energia fotovoltaica e ao transporte de cargas e passageiros.

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