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A força transformadora do cooperativismo

Estado vai ganhar condomínio leiteiro

Oportunidade inédita é voltada para os mais de 18 mil cooperados da Coopeavi. Vendas de cotas estão previstas para o 2º semestre


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Imagem ilustrativa da imagem Estado vai ganhar condomínio leiteiro
O Condomínio Leiteiro ocupa uma área de 54 hectares e está situado na localidade de Córrego do Chumbado, na zona rural de Sooretama |  Foto: Divulgação

A Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) lança mais um projeto inédito no Espírito Santo para atender os pequenos produtores rurais. Trata-se do Condomínio Leiteiro, localizado em Sooretama, no norte capixaba. As vendas de cotas estão previstas para o segundo semestre.

A oportunidade é voltada para os mais de 18 mil cooperados. O objetivo é viabilizar técnica e economicamente uma solução que proporcione rentabilidade ao produtor de leite, garantindo acesso a um empreendimento inovador, com produção de leite a pasto de alta qualidade e em larga escala por meio das mais modernas técnicas e meios de produção. 

Além disso, o Condomínio Leiteiro está aberto à participação de cooperados de outras atividades agropecuárias interessados em diversificar a renda.

Situado na localidade de Córrego do Chumbado, na zona rural de Sooretama, o Condomínio ocupa uma área de 54 hectares, com pastejo irrigado no sistema de pivô central na maior parte do terreno. No primeiro módulo, a previsão é de 350 vacas em lactação até o segundo semestre deste ano.

A estrutura conta ainda com moderna sala de ordenha, curral de manejo reprodutivo/sanitário, ambiente para bezerros, salas de tanques de leite, sala de máquinas e galpão para maquinário.

Segundo o gerente-executivo de Produção da Coopeavi, Luis Carlos Brandt, o Condomínio Leiteiro foca nas melhores práticas de manejo para alcançar os máximos resultados técnicos e econômicos, fornecendo informações precisas e confiáveis aos cooperados cotistas, como já ocorre com o Condomínio Avícola.

Ao participarem do projeto, os produtores rurais farão investimentos compatíveis com sua capacidade e terão retornos equivalentes à participação. 

Os custos de operação (mão de obra, nutrição, sanidade animal, utilização da infraestrutura, entre outros) serão rateados entre os investidores de acordo com cota de participação de cada um no condomínio.

Tecnologia de ponta para monitorar animais de perto

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Graças a um chip instalado na orelha dos bovinos, eles serão monitorados de maneira digital |  Foto: Divulgação

Os bovinos selecionados para o Condomínio Leiteiro têm aptidão genética para garantir maior produtividade e serão monitorados por tecnologias que, muitas vezes, produtores de leite de menor escala não conseguem viabilizar. O rebanho é girolando e será  monitorado digitalmente.

A tecnologia permite diversas aplicações focadas na saúde e no bem-estar do rebanho. Graças a um chip instalado na orelha dos bovinos, é possível monitorá-los desde a entrada no ambiente de ordenha, identificando e separando automaticamente aqueles  que serão ordenhados ou, então, necessitam de algum cuidado especial, como um tratamento específico.

A instalação de novos módulos do condomínio  será feita conforme a demanda dos cooperados. “Qualquer cooperado vai poder investir, tanto diversificando a atividade quanto ampliando a escala na própria atividade. Se ele já for produtor de leite, o modelo dispensa aquisição de terras ou contratação de funcionários”, explica o gerente de Bovinocultura e Assistência Técnica da cooperativa, Filipe Ton Fialho.

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Estrutura conta com moderna sala de ordenha, curral de manejo reprodutivo, ambiente para bezerros e salas de tanques de leite |  Foto: Divulgação

Modernização e sustentabilidade

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Rebanho no Condomínio Leiteiro: benefícios para os cooperados |  Foto: Divulgação

Desde 2019, com a incorporação da Veneza, a Coopeavi ampliou sua participação na cadeia da pecuária leiteira. E nos últimos anos, detectou a necessidade de modernização do setor através da inserção de novas soluções que envolvam tecnologia, melhoria genética e qualidade do leite e, consequentemente, aumento da produtividade e rentabilidade para os cooperados produtores de leite.

Para Luis Carlos Brandt, as vantagens de se ter produto e processos de produção homogêneos geram ganhos econômicos para o produtor e para a indústria de leite, motivados pelo salto de escala e qualidade. 

“O Condomínio Leiteiro é um projeto  similar ao Condomínio Avícola, ao proporcionar ganhos de produtividade e eficiência através do aumento de escala. Ele propõe o aumento da produtividade a pasto, com eficiência em uma área intensificada, que conta com um pivô central e é gerido por meio de moderno software para melhor gestão técnica do recurso hídrico, de forma constante”, afirma o gerente-executivo de Produção.

“Além disso,  a estrutura  contribui com o bem-estar do rebanho, que se alimenta livremente no pasto, sendo complementada com uso de ração concentrada e suplementos minerais”

Outro  diferencial do projeto da Coopeavi é a gestão de negócios calcada no tripé da sustentabilidade: social, ambiental e econômico, diz  Filipe Ton Fialho.

“Essa é a base do Condomínio Leiteiro. Socialmente falando, ocorre um êxodo muito grande na pecuária leiteira nacional. Pessoas indo para outras atividades que exigem mão de obra menos rotineira, por exemplo. Em termos econômicos, o Condomínio é uma forma de o produtor ter renda com leite sem necessariamente estar à frente da produção, ou então, ampliar sua produção atual através da participação no Condomínio”

E acrescenta: “Por fim, o terceiro aspecto, o ambiental, tem grande impacto na agropecuária. O nosso modelo realiza a gestão eficiente do uso da água e dos resíduos da atividade através das melhores práticas”, analisa  Filipe Fialho.

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