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Tradição italiana no desenvolvimento do Espírito Santo

Influência italiana está presente desde a agricultura até a implantação de grandes indústrias no Espírito Santo


Imagem ilustrativa da imagem Tradição italiana no desenvolvimento do Espírito Santo
Família Carnielli, de Venda Nova do Imigrante, é uma das beneficiadas com o programa de doação de Revsol, por meio do Programa Novos Caminhos |  Foto: acervo da família Carnielli

Ao desembarcarem no Espírito Santo, em 17 de fevereiro de 1874, os imigrantes italianos tinham muito mais que roupas e utensílios na bagagem, transportados pelo navio La Sofia, que partiu do porto de Gênova, na Itália.

Eles trouxeram consigo conhecimentos, tradições, costumes e valores que, aliados à busca por novas oportunidades e melhoria de vida, contribuíram para o seu estabelecimento em terras capixabas e também para o desenvolvimento do Estado.

Muitos dos costumes que vivenciamos atualmente foram trazidos pelos italianos. Na culinária, por exemplo, houve a introdução de alimentos como o pão, a berinjela, o molho de tomate, a polenta, a broa e os embutidos. Até a tradição de beber vinhos durante a refeição foi fortalecida pelos imigrantes.

A influência italiana está presente também na agricultura, na arquitetura, no comércio, no artesanato, no agroturismo e no desenvolvimento de indústrias.

No Espírito Santo, os italianos fazem parte da história da fundação da ArcelorMittal, que ocorreu em 1983, quando era conhecida como Companhia Siderúrgica de Tubarão.

A empresa italiana Finsinder, junto com a japonesa Kawasaki e a estatal brasileira Siderbrás, foram as signatárias da constituição da empresa. Sendo assim, os italianos atuaram na construção de parte da usina.

Essa relação entre a ArcelorMittal e os italianos não se restringe à época da criação da usina. Atualmente, a produtora de aço ajuda o negócio de produtores rurais de muitos municípios do estado, inclusive famílias de origem italiana, por meio do Programa Novos Caminhos.

A Iniciativa consiste na doação de Revsol, um coproduto derivado do processo industrial, para ser utilizado como revestimento primário em ruas, estradas e pátios, melhorando o acesso da população aos serviços públicos e o escoamento de produtos agrícolas no interior do estado.

Uma das famílias beneficiadas pelo programa é a Carnielli, do município de Venda Nova do Imigrante. Ela se destaca na produção de cafés especiais, queijos, embutidos e demais itens que são comercializados na fazenda que leva o sobrenome da família.

“É muito especial para a gente manter a nossa cultura, guardar aquilo que é positivo desses imigrantes que vieram tão sofridos da Itália, numa época tão difícil. Hoje, a gente pode ter essa tranquilidade de vida, em um lugar tão lindo como esse, com acesso e estrada em todos os lugares, levando os produtos da nossa cultura, da nossa gastronomia italiana para a mesa das pessoas”, disse o produtor Lorenzo Carnielli.

Mão de obra de origem italiana

Imagem ilustrativa da imagem Tradição italiana no desenvolvimento do Espírito Santo
|  Foto: divulgação: Suzano

instalação da fábrica de celulose em Aracruz gerou oportunidades de trabalho para famílias de descendentes e contribuiu para desenvolvimento econômico da região

Outra indústria no Espírito Santo que tem forte relação com os italianos é a Suzano. A instalação da fábrica de celulose em Aracruz gerou oportunidades de trabalho para as famílias de descendentes e contribuiu para o desenvolvimento econômico da região.

“Nós passamos a ter uma grande indústria no Estado, que produzia celulose para exportação, especialmente para a Europa. Algo disruptivo na época para o município de Aracruz que, antes disso, não tinha grandes perspectivas econômicas, além da agricultura familiar e de médio porte. A chegada da empresa levou muitos trabalhadores para a região e os descendentes de italianos que se estabeleceram ali viram uma oportunidade para explorar o comércio. Tantos outros atuaram na própria construção da empresa, que ainda conta com muitos sobrenomes de origem italiana no efetivo”, ressaltou o gerente de Relações Corporativas da Suzano, André Brito.

O início das atividades da Suzano (antiga Aracruz Celulose) contribuiu para o crescimento do comércio. “Com a instalação da fábrica, surgiu a necessidade de montar um supermercado. Só tinha mercearias na região. Montamos a primeira unidade e fomos ampliando os negócios”, disse o comerciante Aderjanio Pedroni.

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