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Educação

Escolas querem aula presencial liberada


Por meio de uma carta à sociedade, o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES) solicitou ao governo do Estado a revisão do decreto que suspende as atividades presenciais nas escolas de municípios em risco alto e extremo para a Covid-19.

O pedido, enviado na terça-feira, é para que a educação seja considerada atividade essencial e, com isso, a aula presencial possa voltar nas unidades de ensino. Atualmente, 76 municípios estão sem escolas abertas para os alunos, diante do novo mapa de risco, que tem vigência até o próximo domingo.

Segundo o presidente do Sinepe-ES, Moacir Lellis, desde o último ano as escolas têm seguido a um protocolo de biossegurança, e o índice de transmissão se mostrou baixo nos colégios particulares.

“Quando se libera comércio e restaurantes, por que a escola, que é tão acompanhada, não pode também funcionar escalonadamente? A educação infantil é a que mais tem problema com relação às aulas remotas”, ressaltou.

Imagem ilustrativa da imagem Escolas querem aula presencial liberada
Cristiane Pelliccioni disse que há condições para o trabalho seguro |  Foto: Beto Morais/AT

Para a gestora escolar do Centro Educacional Vicente Pelicioni, Cristiane Pelliccioni, apesar do momento delicado da pandemia, a criança precisa do convívio social.

“Não temos como fugir dessa realidade. Muitas famílias dependem da escola para poder trabalhar. E nós, como escola, temos consciência dos riscos, porém, estamos equipados e treinados para trabalharmos de forma segura.”

Entretanto, o Sindicato dos Professores no Estado do Espírito Santo (Sinpro) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) posicionaram-se contrários à proposta.

“Vamos aguardar mais um tempo, não precisa desse desespero. Infelizmente, é o necessário neste momento para a proteção da vida”, ressaltou o presidente do Sinpro, Juliano Pavesi.

“Para nós, as aulas presenciais não devem retornar enquanto os trabalhadores da educação não forem vacinados”, pontuou a diretora financeira e coordenadora da rede estadual do Sindiupes, Noêmia Simonassi.

A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou que a demanda será levada para análise da Sala de Situação.

Médicos pedem cautela

A proposta do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES), para médicos, não é adequada no momento, diante da grande quantidade de óbitos e de ocupação de leitos hospitalares.

De acordo com o infectologista Luís Henrique Borges, é preciso considerar como serviço essencial aqueles em que não há outro jeito de resolver a não ser presencialmente, como comprar comida. “A educação não é essencial, ela é fundamental para a estruturação do País, mas pode estar de uma outra forma”, explicou.

“Quando temos pessoas morrendo porque não têm vaga na UTI e um sistema de saúde esgotado, faltando remédios para bloquear a intubação, respiradores e profissionais, não dá para considerar o que não é essencial como essencial, porque a vida corre risco”, completou o médico.

Para a infectologista Rubia Miossi, o momento não é de abrir escolas, diante da mortalidade diária por Covid-19. Ela acredita que, se houver essa abertura nos municípios em risco extremo e alto, a situação poderia ficar ainda pior.

“Apesar de crianças serem menos acometidas, temos todos os professores e funcionários das escolas expostos, fora a circulação de pessoas, que aumenta muito”, pontuou.


Alguns pontos da carta


  • Na carta, o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES) solicita às autoridades que reavaliem o decreto que suspende aulas presenciais em municípios em risco alto e extremo e que a educação seja serviço essencial.
  • O sindicato pede que haja a flexibilização do funcionamento da educação infantil para atender alunos e familiares.
  • A entidade manifesta preocupação quanto ao futuro dos alunos, diante da “decisão das autoridades competentes de suspender as aulas e atividades presenciais nas instituições de ensino de 76 municípios do Estado por, pelo menos, mais 14 dias”.
  • O sindicato pontua que entende e se solidariza com grande parte das medidas para o enfrentamento da pandemia no Espírito Santo, mas defende que os alunos tenham acesso a uma educação inclusiva e de qualidade.

Fonte: Sinepe-ES.
 

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