Festa de aniversário do Gigante no Programa da Eliana
O baiano Léo Santana, que completa 36 anos nesta segunda-feira, revela intimidades de sua vida no “Programa Eliana”, na TV Tribuna/SBT
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O “Programa Eliana” deste domingo (21), às 15h30, faz uma viagem no tempo e conta a “História de Vida” do cantor Léo Santana. Ele vai se divertir e se emocionar com uma linda homenagem na véspera de seu aniversário de 36 anos, com direito a bolo e tudo!
Amigos, irmãs, a mãe, a esposa, Lorena Improta, a filha Liz, 2, e até Ivete demonstram amor e admiração a Léo Santana, que recebe o carinho no palco do programa.
Filho de Lourival e Marinalva Santana, Leandro Silva de Santana Improta nasceu em Salvador em 22 de abril de 1988 e foi criado no bairro Boa Vista do Lobato.
Antes de iniciar a carreira artística, ele trabalhou vendendo frango assado na praia e fazendo coquetéis em bares, porém não conseguia muito dinheiro. Depois de algum tempo como auxiliar de cabeleireiro, montou sua barbearia. “Eu chegava a cobrar R$ 1,99 no corte. O mais caro foi R$ 18,00 [...].
Ele começou sua carreira com o nome artístico Léo Silva, e passou a tocar percussão na “Som Bahia”, depois passou por várias bandas até chegar à “Parangolé”. Em 2014, começou sua carreira solo.
Entre suas revelações a Eliana, Léo falou sobre o pai, Lourival, que não apoiava sua carreira. “Quando ele descobriu a diabete, já estava avançada, e, aos poucos, começou a perder a visão, os movimentos das pernas. Isso, na cabeça dele, era um turbilhão de coisas, um mix de sentimentos. Só que, naquele momento, eu não conseguia entender por que ele não queria me ver cantar. Eu perguntava o motivo do meu pai não me dar certas coisas... Ele nunca me levou em jogo de futebol, nunca me levou para passear. Sempre foi um cara amoroso, mas da forma dele”.
E completou, emocionado: “Aí eu descobri na terapia que meu pai não teve isso. Você não pode dar o que você não teve. Meu pai não foi criado cheio de amores, cheio de mimos. Não sei se era uma defesa, mas ele não conseguia ter esses carinhos, esse amor pelos filhos, principalmente comigo [...] Depois que comecei a ser reconhecido, ele reconheceu também e me pediu perdão. Eu o perdoei. Nós tivemos conflitos, mas a gente se abraçou, se entendeu. Eu levei meu pai a shows e ele se emocionou”, diz Léo.
O baiano também contou que o nascimento da filha foi uma bêncão. “Porque eu tinha acabado de perder meu pai. Meu pai teve infarto fulminante na pandemia. A Lore me deu a notícia que estava grávida logo alguns meses ou um aninho depois... Não sei dizer se era depressão, mas eu estava em uma tristeza muito profunda. Não queria ver ninguém e ela me presenteou com essa notícia”, lembra Léo.
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