“Cidade do Samba vai deixar folia ainda melhor”, afirmam presidentes de escolas

Alegria nas escolas de samba: desfiles de 2025 aconteceram sem atrasos, de acordo com a Liesge |  Foto: Leone Iglesias/AT

Foliões alegres e dispostos a curtir e componentes com o desejo de conquistar o troféu de campeã para sua agremiação do coração garantiram mais uma edição histórica dos desfiles do Carnaval de Vitória, ocorrida no último fim de semana.

E a expectativa dos presidentes das agremiações é de que o evento fique ainda melhor com a construção da Cidade do Samba, cujo projeto deve ser finalizado ainda no 1º semestre deste ano, segundo a Prefeitura de Vitória.

A obra atenderá à demanda logística do Carnaval da capital oferecendo uma infraestrutura moderna em um espaço de 16 mil m. Serão sete barracões destinados às escolas do Grupo Especial, onde poderão ser confeccionados adereços, alegorias e montados os carros alegóricos.

“Foi um Carnaval bom, que continua numa crescente. Com a Cidade do Samba, vai melhorar ainda mais. Vai ficar perfeito”, contou Emerson Xumbrega, presidente da Independente de Boa Vista.

Para Robertinho, nome à frente da Mocidade Unida da Glória, o espaço vai facilitar o trabalho das agremiações. “É um desafio montar e desmontar as alegorias para levar e tirar do Sambão. Estou há 9 horas aqui desmontando carro alegórico”, desabafou.

Ele ainda elogiou o comportamento dos foliões. “Não tivemos nenhuma briga com morte ou acidente”.

Já Rafael Cavalieri, presidente da Chegou o que Faltava, colocou a chuva como principal obstáculo. Contudo, o mau tempo não impediu que as escolas brilhassem.

“Mesmo com a chuva, as escolas deram um espetáculo à altura do que a nossa festa merece. Destaco também a organização do evento, que segue evoluindo e consolidando Vitória como um dos principais carnavais do Brasil”, afirmou.

Iluminação

Através de nota, a Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesge) informou que “os desfiles aconteceram sem atrasos, a nova iluminação foi um sucesso, e não tivemos problemas na dispersão, nem com a sonorização”.

Para Sandro Rosa, presidente da Liga Espírito-Santense de Escolas de Samba (Lieses), o saldo foi positivo. “Como representante dos grupos de acesso, digo que ainda é muito difícil realizar o Carnaval. Mas vimos uma crescente das agremiações e muita gente de fora vindo desfilar”.

Ele pediu o apoio das empresas privadas para elevar ainda mais o nível do evento.