Testemunha revela que stalker perseguiu Gene Hackman e Betsy Arakawa antes da morte do casal
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A morte do ator Gene Hackman e da pianista Betsy Arakawa ganhou um novo capítulo na segunda-feira, 24, após o depoimento de uma nova testemunha ser liberado para a imprensa e o público.
No vídeo, gravado pela polícia de Santa Fe e divulgado pela Fox News, o cabeleireiro de Betsy afirma que a mulher havia lhe contado que ela e o marido estavam sendo perseguidos por um homem. "Ela mencionou que havia um homem que estacionou do lado de fora do portão deles e os seguiu", afirmou o profissional às autoridades.
Ainda segundo Christopher, único nome revelado da testemunha, a perseguição ocorreu em duas ocasiões diferentes. "Em uma das ocasiões, eles foram a White Rock. Eles foram almoçar lá, e o homem os seguiu desde o estacionamento [do lado de fora da comunidade fechada], acompanhando-os até White Rock."
Segundo o depoimento do cabeleireiro, o homem misterioso chegou a se aproximar do casal e, com uma pasta com fotos de Gene Hackman na mão, pediu para que o ator as assinasse. Betsy, então, confrontou o homem e pediu para que ele "tivesse mais respeito" com a intimidade do casal.
Na segunda ocasião, o mesmo homem os seguiu até outra localidade e chegou a oferecer uma garrafa de vinho para o casal, que prontamente negou o presente. "Eu falei, 'Meu Deus, Betsy. Isso é loucura. Você não deveria ter se aproximado dessa pessoa'", finalizou Christopher.
Relembre a morte do casal
No dia 7 de março, as autoridades revelaram que Betsy morreu pelos efeitos do hantavírus, que causa uma doença respiratória e está associado a fezes de roedores, aos 65 anos. A data estimada da morte da pianista é no dia 12 de fevereiro.
Já Hackman, de 95 anos, teria morrido uma semana depois, vítima de doença cardíaca. A médica legista chefe Heather Jarrel informou que a doença de Alzheimer foi um fator contribuinte para a morte do ator.
As mortes de Hackman e Arakawa foram consideradas como sendo de causas naturais, mas a polícia de Santa Fé ainda não concluiu a investigação, com o objetivo de fazer uma linha do tempo com informações obtidas dos celulares coletados na casa. "O caso é considerado aberto até que tenhamos as informações necessárias para fechar a linha do tempo", disse uma porta-voz à Associated Press. (Com AP)
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