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Entretenimento

Pesquisa revela que bate-papo aumenta a felicidade

O estudo constatou que conversar com estranhos contribui para a sensação de bem-estar


Evitar aquela conversa fiada com desconhecidos no elevador ou no ônibus talvez não seja o melhor caminho para quem quer ter o dia mais prazeroso. Segundo a ciência, bater papo com pessoas estranhas pode aumentar o bem-estar e a felicidade.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Chicago (EUA), em 2019, constatou que o ser humano tende a se sentir mais feliz, e até mais saudável, quando se sente ligado a outra pessoa, mesmo que seja por meio de um bate-papo rápido com alguém sentado ao seu lado.

E mais: o estudo conclui também que o que mais provoca essa distância entre os desconhecidos no dia a dia é o medo da falta de interesse dos outros sobre nós. 

Por sermos seres de relações, todas elas trabalham em nós habilidades importantes para o convívio, como a empatia, a escuta para a outro e a compaixão, além de promover a saúde mental, como esclarece a psicóloga Daniela de Oliveira. 

“É extremamente benéfico esse contato para a diminuição dos índices de ansiedade, estresse e   depressão, porque a relação, por mais que seja mínima, como uma pequena conversa, nos alimenta na nossa humanidade”, salienta. 

Dentro desse contexto da pandemia, no qual foi necessário se afastar das pessoas, a filósofa e socióloga Lúcia Helena Galvão explica que o ser humano levou uma “sacudida” e se deu conta de que viver isolado não é tão bom assim, como muitos pensavam. E esse retorno da pandemia nos dá a oportunidade de perceber essas vidas espalhadas pelo caminho.

“Agora é a nossa chance de romper este estado de alienação e interagir com a vida de forma mais atenta, curiosa e interessada. Só temos a ganhar com isso”, destaca.

Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa revela que bate-papo aumenta a felicidade
A professora Graziela Junker e a médica Jordana Coelho não hesitam em conversar com quem não conhecem |  Foto: Lucas Sandonato/AT

Leveza

A professora Graziela Junker, 37, mãe de Lara, 11, e a médica Jordana Coelho, 31, mãe de Marina, de 4 meses, não hesitam em conversar com quem não conhecem. “Escutar o outro com generosidade nos deixa mais leve”, diz Graziela. “Puxou papo comigo, eu já sigo”, comenta Jordana.


DICAS PARA INICIAR UMA CONVERSA


Seja gentil

  • Na hora de cumprimentar alguém, além de mostrar educação e respeito, é importante demonstrar gentileza e atenção.
  • E também evite conversas mecânicas, como dizer um “bom dia sussurrado entre os dentes, por mera formalidade. Exercite o hábito de olhar as pessoas e, ao dizer seu 'bom dia', desejar mesmo, internamente, o bem delas”, destaca Lúcia Helena Galvão.

Menos é mais

  • Se a timidez te impede de iniciar uma boa conversa com uma pessoa desconhecida, você pode começar  “de mansinho”, como explica a psicóloga Daniela de Oliveira.
  • “O tímido pode ser um ótimo ouvinte e pode usar essa característica. Pergunte como está o dia da pessoa, se ela mora por aqui. Faça sempre questões mais abertas. Não tente ir com muita sede ao pote”, orienta.

Observe

  • Antes de iniciar um bate-papo com alguém que você não conhece, pare e observe por um tempo o que aquela pessoa faz instantes antes de você puxar conversa. 
  • Tente encontrar um interesse em comum ou mesmo uma característica que a faça se sentir valorizada. Por exemplo, pode ser tanto um comentário sobre como está o tempo ou um elogio sobre o corte de cabelo dela.  

Peça uma opinião

  • Uma outra forma de iniciar uma conversa é pedir uma opinião sobre qualquer assunto de seu interesse.
  • Por exemplo, se você está numa cafeteria ou em um restaurante, por mais que saiba o que vai pedir, pergunte a quem te atendeu o que ele (a) recomenda. Ou então, em uma loja, ao provar uma peça de roupa, peça a opinião do (a) vendedor (a) se o item ficou legal em você.

Cuidado!

  • Após iniciado o bate-papo, é preciso ter cuidado com a continuidade da conversa. Afinal, vocês acabaram de se conhecer e não é educado ser invasivo (a).  
  • Por isso, evite tentar se aprofundar demais em assuntos considerados delicados, como saúde, política, relacionamento amoroso, religião. Dessa forma, há menos risco do outro se sentir desconfortável.

Fonte: Psicólogos e entrevistados.

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