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Entretenimento

“Não desistimos da felicidade”, disse atriz

Em entrevista ao AT2, a atriz e cantora Bárbara Sut defende que é preciso se reinventar, apesar das dores da vida


Sônia se envolveu com um homem casado, engravidou e deu à luz um bebê morto. Bárbara Sut ainda não tem filhos, não faz planos de ser mãe, é atriz, cantora e estudante de Psicanálise. O que elas têm em comum?

Além de Bárbara interpretar Sônia na novela “Amor Perfeito”, as duas dividem o mesmo projeto: ser feliz. 

“Ela me faz pensar a respeito de quem eu sou, quem eu fui e quem eu gostaria de ser e visitar versões de mim. Acho que nós duas somos também resilientes, não desistimos da felicidade como uma busca constante, apesar das dores, e nos reinventamos para seguir com esse movimento de afirmação de vida”, explica Bárbara, em entrevista ao AT2.

Imagem ilustrativa da imagem “Não desistimos da felicidade”, disse atriz
"Eu lidei e lido com o preconceito tentando me conectar comigo e com os meus”, Bárbara Sut, atriz e cantora |  Foto: Divulgação/Fotografia Dela

O destaque que a atriz, de 27 anos, vem tendo na novela não é à toa. Ela já está na carreira há 18 anos, cresceu em meio a palcos e coxias, e esboçou seus primeiros versos e notas musicais ainda na infância.

Tendo protagonizado diversas peças musicais, Bárbara possui uma carreira consolidada nesse meio: “Foi um caminho natural como atriz, já que eu sempre gostei de cantar e dançar”.

Na TV, ela costuma dizer que participou de projetos desafiadores. Um deles foi a novela “Salve-se Quem Puder”, que estava no ar quando começou a pandemia de covid, em 2020, foi interrompida por alguns meses e voltou a ser gravada em meio a muitos protocolos de segurança.

“Foi algo que nunca vou esquecer. Parece que tudo foi um sonho, não parece real. A sensação de ter conseguido realizar a novela e apresentar esse trabalho para o público foi algo muito especial, mas o clima de medo era muito pesado nos bastidores e na vida, de forma geral. Foi um período muito marcante”.

Agora, mais uma vez, Bárbara está em um trabalho marcante, mas por outro motivo. “Amor Perfeito” é uma novela com muitos atores pretos e em diversos núcleos da trama.

“É importante termos protagonistas, mas é essencial que tenhamos elencos e equipes cada vez mais pretas. Eu sinto que, por muito tempo, o racismo conseguiu implantar uma lógica do preto ou da preta única, ou seja, vai ter apenas um papel para negros, vai ter apenas uma vaga de emprego. Eu acho que agora é o hora de mudanças”, observa Bárbara.

“Agora é o momento de mudar”, Bárbara Sut atriz e cantora

AT2: O que você tem em comum com a Sônia, de “Amor Perfeito”, e o que mais te distancia dela?
Bárbara Sut: Acho que o que mais me distancia dela é o tempo, no sentido de que já fui muito mais parecida com a Sônia nas inseguranças que ela tem quando era mais nova. Mas  isso me conecta com ela, porque eu consigo entendê-la. Ela tem essa preocupação com a imagem, com o que vão pensar dela e como isso impactaria na vida dela futuramente. Por mais que seja uma novela de época, eu acho que essas questões ainda são muito presentes atualmente, com essa cultura das redes, da produção de conteúdo.

Como você vê essa fase de muitos protagonistas pretos nas novelas e séries?
Eu espero que não seja uma fase. E espero que a questão se amplie cada vez mais, como já está acontecendo, para além da questão do protagonismo. Em “Amor Perfeito”, nós temos diversidade em praticamente todos os setores: pensando o texto, construindo as cenas, a arte, os figurinos, os cenários. Isso ajuda e dá força para o todo. Eu acho que agora é o momento de mudar, não apenas o que se vê, mas implantar uma nova lógica mais alinhada com a prática da filosofia ubuntu: “eu sou porque nós somos”. 

Já foi vítima de preconceito?
Sim. Eu lidei e lido com o preconceito tentando me conectar comigo e com os meus. Vi o vídeo de um amigo esses dias em que ele falava como a sociedade provavelmente não vai mudar se tornando um lugar livre de preconceitos enquanto estivermos vivos. O que podemos fazer é dar  passos, plantar sementes para que as próximas gerações encontrem um mundo melhor. Procuro, com o meu trabalho, com as minhas relações, ser parte dessa mudança. 

Você ainda não tem filhos, mas, no futuro, se quiser ser mãe, como vai explicar sobre preconceito a eles?
Eu não tenho planos de ser mãe nesse momento da minha vida,  então é difícil planejar algo tão específico. Mas acho que, de forma geral, gostaria de criar um ambiente de acolhimento como o que eu tive, em que essa criança se sentisse segura para ser quem é e expor suas questões e percepções.

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