Promotor do PR é suspeito de agredir e importunar sexualmente ex-mulher
Ele já foi condenado por importunação sexual contra a vítima, em 2019
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Um promotor do MP-PR (Ministério Público do Paraná) é suspeito de agredir e importunar sexualmente uma servidora pública, que é também sua ex-mulher, de acordo com reportagem exibida nesse domingo (2) na TV Record.
As agressões teriam começado em 2017, após nascimento da filha do casal. Além de socos, o promotor jogou água quente na vítima - entre outras violências.
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Ele já foi condenado por tocar as partes íntimas da servidora, em 2019. O episódio aconteceu quando a mulher dirigia e rendeu condenação de três anos e seis meses de reclusão por importunação sexual. A filha do casal estava no carro e tinha dois anos à época.
Após o episódio, a esposa pediu medida protetiva contra o ex-marido -o que não interrompeu as agressões.
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Por mensagem, o promotor chegou a dizer que o processo de separação deles seria realizado na "modalidade sangria" e envolveria o sofrimento dela.
O que mais se sabe?
O suspeito sofre de alcoolismo e transtorno bipolar, de acordo com laudos judiciais. Ele já atuou como promotor em casos de violência doméstica e atualmente se encontra lotado na Promotoria de Justiça de Ibiporã (PR).
Apesar das denúncias, ele não foi afastado de suas funções. Uma reunião marcada para essa segunda-feira (3) pelo Conselho Nacional do Ministério Público deve discutir a situação dele.
O que dizem os envolvidos?
A integralidade das notícias dirigidas pela vítima ao MP-PR, revelando práticas de violência doméstica e familiar contra a mulher, com aplicação da Lei Maria da Penha, por parte do Promotor de Justiça contou - e ainda conta - com as providências cabíveis à Instituição Paranaense, seja pela Corregedoria-Geral, seja pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, seja pelo Conselho Superior do Ministério Público.
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Procurada pela reportagem da Record, a defesa do suspeito informou que o promotor não tem contato com a ex-mulher há mais de três anos.
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