'Por que não?', diz Roberto Medina sobre críticas a sertanejo no Rock in Rio
Programação do dia 21 de setembro, chamado de Dia Brasil, tem somente artistas nacionais, como Luan Santana, Ana Castela e Chitãozinho e Xororó
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Roberto Medina, o criador do Rock in Rio, falou sobre as críticas que o festival recebeu por incluir shows de sertanejo na próxima edição, em setembro. A programação do dia 21 de setembro, chamado de Dia Brasil, tem somente artistas nacionais, como Luan Santana, Ana Castela e a dupla Chitãozinho e Xororó.
"A pergunta não deveria ser 'por que sertanejo?', mas 'por que não sertanejo?'. É a música mais ouvida no Brasil", diz Medina em entrevista coletiva em Lisboa, onde começa neste sábado (15) a edição que celebra 20 anos do festival no país.
Antes de se abrir ao sertanejo, sob forte demanda de parte do público, o Rock in Rio recentemente ampliou o espaço que dava a artistas de rap e funk. Anitta há dois anos fez uma série de tuítes criticando o evento, dizendo que teve uma "briga extremamente exaustiva" com os organizadores pela inclusão do funk na programação.
Mas há também uma parcela dos consumidores que desaprova a inclusão de artistas desse gênero musicais, dizendo que não há mais foco no rock como antigamente.
"Tem uma coisa [de parte do público] com rock antigo que não tem nada a ver", segue Medina. "Tem que ter todo mundo no festival. Dizem 'aquilo já foi rock, depois foi se transformando em pop'. É mentira."
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