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Entretenimento

Metade das pessoas espiona parceiros nas redes sociais

Pesquisa revela que comportamento de vigiar tem sido comum. Mas psicólogos alertam para riscos da atitude na relação


Imagem ilustrativa da imagem Metade das pessoas espiona parceiros nas redes sociais
Pesquisa aponta que metade dos brasileiros vigiam seus parceiros nas redes sociais |  Foto: Lucas Sandonato/AT

Espiões do amor? Segundo uma pesquisa, 49% dos brasileiros, ou praticamente a metade, admitiram vigiar seus parceiros nas redes sociais.

O estudo foi feito pela empresa de segurança Kaspersky, e as ações vão desde olhar com quem ele (a) conversa no Instagram até criar perfil fake e instalar programa espião para monitorar todas as conversas de WhatsApp.

Segundo o psicólogo Felipe Laccelva, é normal e saudável ter curiosidade sobre a vida de quem se ama, pois demonstra interesse e envolvimento. Mas até certa medida. “Quando a pessoa começa a vasculhar a vida do outro sem o seu consentimento, deixa de ser algo saudável e se torna invasivo, pois está ocupando um espaço que não foi permitido. Isso pode prejudicar o relacionamento, já que é uma quebra na confiança”, diz.

Para o psicólogo Roberto Alves, não há uma prevalência sobre quem “espiona” mais seus companheiros online, porém há uma diferença na motivação da ala masculina e da feminina. 

“Normalmente, homens buscam saber mais por questões sexuais e as mulheres são motivadas por questões emocionais. Mas ambos são curiosos e se aproveitam da facilidade trazida pela tecnologia e  nas redes sociais.”

Embora essa atitude atinja muitos brasileiros, a psicóloga Hagata Tortoretto alerta que essa desconfiança pode trazer danos para os dois. “O parceiro está na relação por vontade própria, e não por imposição do outro. Sentir-se em ambiente opressor é o primeiro passo para o fim da relação”.

Pressão

Lúcia (nome fictício) teve suas redes sociais vigiadas por meses por seu ex-parceiro enquanto estavam juntos. Ele chegou a criar um perfil fake para tentar pegá-la numa “emboscada”. “A pressão era tão grande que, quando eu saía de casa, esse fake sabia a roupa, a hora, onde eu estava. Fazia pressões psicológicas todos os dias. Tive muito medo”, lembra.

Controle e brigas

Um assistente administrativo, 39, contou que foi viver com a namorada um ano após se divorciar. Mas ela continuava tendo muito ciúmes de sua ex-esposa.

“Ela exigia provas constantes do meu amor por ela e passou a controlar todos os meus aplicativos de celular. Não usava muito as redes sociais, mas ela começou a 'escolher' as pessoas com quem eu podia ou não conversar”. 

Após muitas brigas, ele chegou a entrar em depressão e o relacionamento chegou ao fim.

“É insegurança minha”

Mariana (nome fictício) revelou que passa horas por dia espionando as redes sociais de seu namorado e  observa tudo: quais postagens ele curte, com quais mulheres ele conversa, quem são seus novos amigos e até avalia a forma como ele responde cada pessoa.

“Sei que é insegurança minha e já brigamos várias vezes por isso. Eu fico conectada à página dele até mesmo no meu trabalho. Ele já até cancelou o perfil algumas vezes, mas voltou atrás”, diz.


DICAS DE COMO SE PROTEGER


Segurança

  • Praticamente todas as redes sociais possuem recursos de segurança ou privacidade para que o (a) usuário (a) possa limitar o acesso às suas informações. Se estiver incomodado (a), é possível silenciar, restringir e até bloquear o outro.
  • Também há programas que solicitam senha, digital, número de PIN, reconhecimento facial e outros recursos de segurança.

Diálogo

  • A psicóloga Hagata Tortoretto recomenda conversar abertamente com o (a) parceiro (a), expondo seus sentimentos em relação a essa atitude, explicando o quanto ela é prejudicial. “Assim podemos entender como está funcionando a relação e ver se vale a pena continuar nela”, salienta.

Terapia

  • Segundo o psicólogo Felipe Laccelva, a terapia individual ou de casal pode ajudar a lidar com as inseguranças de quem espiona. Além de fazer com que a pessoa que sofre esse controle entenda o porquê de aceitar esse tipo de relacionamento.

Aplicativos de namoro

  • Na hora da paquera online, tenha cuidado com quem se relaciona, como em aplicativos de namoro. Não tem como ter certeza de quem está do outro lado da tela. 
  • Enquanto não tiver confiança na outra pessoa, evite divulgar dados como endereço, local de trabalho/estudo ou telefone em redes sociais. Sempre configure o perfil para que apenas pessoas próximas tenham acesso às suas informações.

Relacionamento antigo

  • Se quem te espiona for alguém de algum relacionamento antigo e isso esteja te fazendo mal, a dica é dizer a verdade: que prefere não manter mais contato. É  importante colocar um limite nessa relação. Vale bloquear, ficar invisível ou usar algum outro recurso tecnológico para manter a distância. 

Sem interação

  • Se estiver sendo perseguido (a), não interaja com o (a) perseguidor (a). Isso pode reforçar o comportamento dele (a) para continuar tendo alguma forma de contato com você.  

Crime

  • Se alguém invadir ou instalar programa sem sua autorização, para acessar remotamente um dispositivo para obter informações, poderá incorrer no crime previsto no art. 154-A do Código Penal. “Mesmo que seja o cônjuge, o direito à privacidade é absoluto”, alerta o advogado e psicólogo Roberto Alves.

Fonte: Especialistas consultados.

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