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Entretenimento

MC Rebecca: “Ninguém nasce para ser infeliz”


Imagem ilustrativa da imagem MC Rebecca: “Ninguém nasce para ser infeliz”
Felipe Braga/Divulgação


Aos 21 anos, a carioca MC Rebecca já mostrou ao mundo que não é a pessoa que espera por algo sentada. Foi assim com sua carreira bem-sucedida no funk e também é dessa forma que funciona quando se trata de encontrar a sua própria felicidade, que, para a cantora, só depende dela!

“Temos que correr atrás de estar com pessoas legais e ser também a melhor pessoa para si e para os outros. Batalhar pela felicidade é uma coisa que todo mundo tem que fazer, ninguém nasce para ser infeliz, mas achar que a felicidade da vida está no outro, aí já é arriscado demais”, afirma ao AT2.

Mas não são todas as mulheres que pensam assim e acabam crendo em um conto, que está longe de ser aquele de fadas, muitas vezes com situações de violência doméstica. E é com essas vítimas que a artista conversa em “Medo do Escuro”, gravada com Manaia.

“A música faz parte deste momento de pandemia. É por as pessoas terem de ficar em casa que essa situação vem aumentando. Lançamos agora justamente para tentar encorajar as mulheres. Precisamos denunciar. Liguem 180”.

“Carentena”
A carência dos solteiros na quarentena é outro tema que vem sendo abordado pela cantora e que aparece nas novas “Tô Presa em Casa” e “Te Levar pro Cantin”, que vão compor o EP “Carentena”.

“A ideia do projeto surgiu no dia a dia mesmo. Já tenho pouco tempo para namorar, ainda fico de quarentena em casa sem poder sair, sem poder fazer show... A 'Carentena' bateu de vez!” diz, aos risos, ela, que está solteira.


MC Rebecca | Cantora “Já passei por muito preconceito”


AT2: Como nasceu a parceria com Manaia?
MC Rebecca: Conheci o trabalho dela quando gravei a série da Cleo, “Onde Está Mariana?”, em que sou protagonista. Feminicídio é o assunto principal da trama. E ela super se importa também com questões feministas, inclusive, a letra de “Medo do Escuro” é dela.

Já foi vítima de violência doméstica?
Nunca, mas, na série da Cleo, interpretei a Mariana, que me aproximou dessa realidade. Na preparação, conheci mulheres que viveram e ainda vivem essa situação. Apesar de não ter vivido maus-tratos de um homem, já passei por muito preconceito por ser mulher e negra, cantadas de mau gosto, um relacionamento tóxico...

Na música, trata dessa violência, mas sem usar palavras diretamente ligadas ao problema.
Escolhemos fazer uma coisa menos explícita porque sabemos que a violência doméstica é assim também. Imaginamos a vítima ouvindo essa música ao lado do agressor e criando coragem para denunciar sem que ele perceba que a música fala disso! Nós mulheres devemos saber cuidar umas das outras mesmo que sem usar as palavras.

Tem fé de que pode construir um mundo melhor?
Acredito muito no poder da música. Se não acreditasse, não faria disso a minha profissão. Assim como você escuta uma música romântica e se emociona, ouve um beat 150 BPM e tem vontade de dançar, alguém pode ver o clipe, prestar atenção na letra, não se sentir só e ter coragem de denunciar.

Meu sonho é ter um mundo melhor e mais seguro para a minha filha. Mesmo sonhando com isso, sei que preciso educá-la para se proteger e ser corajosa.

O Espírito Santo é um dos estados que mais possuem registros de violência doméstica. O que diz para essas vítimas?
Primeiro, queria dizer que sinto muito por esses números serem tão altos e que vocês não merecem passar por isso! Estamos juntas nessa e peço que vocês não desistam, acreditem que vocês merecem uma vida melhor, que vocês não são culpadas de nada! Vocês são demais! Resistam e denunciem pelo 180!

Para você, como uma mulher deve ser tratada?
Com carinho, amor e chocolates! (Risos) Estou brincando! Com certeza, com respeito e consideração. As pessoas precisam tratar as outras como elas gostariam que fossem tratadas. Respeito é a palavra para todas as relações.

Agora, lança músicas para os solteiros carentes na quarentena. O que os fãs acharam?
A primeira música do EP foi “Tô Presa em Casa” e foi muito divertido ver as pessoas falando que estão passando pelo mesmo que eu!

Também quer mostrar que não há problema algum em uma mulher sentir falta de sexo?
(Risos) Óbvio! Desde o início da minha carreira falo isso, que mulher também sente prazer! Mulher é um ser humano e sente, sim, falta de sexo, e às vezes também não está muito afim. Sexo é normal, gente, todo mundo transa! Menos na quarentena... (Risos) Mas até lá a gente vai se virando como pode. (Risos)

Esta quarentena, de fato, tem sido um grande sofrimento para você nesse sentido?
“Sofrimento” não, né? Até porque, a gente fica sem sexo presencial, mas tem aí várias formas de você se manter ativa. Tem aplicativos de encontros, os nudes, as videochamadas... O que não falta é opção, mas, mesmo assim, confesso que faço parte do grupo dos solteiros que estão carentes. Tanto que estou lançando um EP inteiro só falando sobre isso!

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