Fim de trilogia com Denzel Whashington é boa diversão
O Protetor: Capítulo Final” é o encerramento de uma trilogia, inspirada em “The Equalizer”
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Não é muito bonito reconhecer, mas a violência no cinema é um prazer quase irresistível. Podemos sempre, é claro, intelectualizar essa sensação, falar em catarse ou recorrer a Freud, o que não deixa de ser verdade, mas soa muitas vezes como um golpe baixo para apaziguar nossa consciência.
No fim das contas, desde que o cinema é cinema, é assim: a cada vez que alguém saca um revólver na tela, nosso coração acelera um pouco mais. Essa experiência já resultou grandes filmes, e também o fascínio que até /mesmo verdadeiras bombas exercem sobre nós.
Sem ser uma coisa nem outra, “O Protetor: Capítulo Final” é um bom passatempo. Em tese, é o encerramento de uma trilogia, inspirada em “The Equalizer”, série de TV dos anos 1980 em que Denzel Washington vive uma espécie de agente secreto aposentado, que se dedica a usar suas habilidades para proteger pessoas oprimidas por ladrões.
Neste terceiro filme, logo no início vemos um homem com um machado enterrado na cabeça. Estamos em uma vinícola italiana, há algo de ilegal relacionado aos vinhos, e de saída Robert McCall, o personagem de Denzel, já matou ao menos uns 10 para descobrir do que se trata.
Saindo dali, contudo, acaba baleado por uma criança – e, embora enfrente inúmeros assassinos, apenas esse garoto o fere de verdade.
McCall é, então, resgatado por um bom policial, que o leva a Altamonte, uma comunidade italiana de pessoas bonitas, bondosas e honestas.
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Rapidamente integrado, ele almeja ali esquecer as tantas mortes de seu passado. Não vai conseguir, óbvio.
A comunidade é acossada por mafiosos, também envolvidos em tráfico de drogas camuflado pela vinícola do começo da história, e McCall entrará em ação novamente, mesmo que ainda debilitado, para salvar seus novos amigos.
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