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Entretenimento

Fantasmas invadem as telas dos cinemas

O divertido “Pluft, o Fantasminha” e o aterrorizante “O Telefone Preto” são as grandes estreias da semana


Imagem ilustrativa da imagem Fantasmas invadem as telas dos cinemas
Cena de “Pluft, o Fantasminha”, uma adaptação para o cinema da clássica peça teatral escrita por Maria Clara Machado e encenada pela primeira vez em 1955 |  Foto: Divulgação/Globo Filmes

Nem todo ser sobrenatural é assustador. Pluft, por exemplo, é um fantasminha que até medo de gente tem. Contudo, ao conhecer a menina Maribel, ele dá seu primeiro passo para enfrentar esse receio e dessa coragem surge uma grande e inesperada amizade.

Por outro lado, tem ser humano pronto para aterrorizar nos cinemas. Trata-se de ÇGrabber (Ethan Hawke), um assassino que utiliza máscaras bizarras e é responsável pelo sequestro de crianças. Um  garoto de 13 anos é colocado por ele em um porão  e lá encontra um telefone antigo. Através do aparelho, o menino consegue ouvir as vozes das vítimas anteriores.

O serial killer que tem dado o que falar é o vilão do longa “O Telefone Preto”, que está entre as principais estreias da semana nas salas do Espírito Santo ao lado de “Pluft, o Fantasminha”, o primeiro filme infantil brasileiro de live-action em 3D.

Mas o que as produções têm em comum, além de acabarem de invadir as telonas? Ambas foram inspiradas nas experiências de seus diretores na infância.

“Cresci na cidade de North Denver, e era muito violenta, com muitas brigas, bullying e violência doméstica. Ted Bundy partiu em sua onda de assassinatos pelo Colorado naquela época e a mãe do meu vizinho foi assassinada quando eu tinha oito anos”, lembra o cineasta Scott Derrickson.

Ele, que dirigiu “O Exorcismo de Emily Rose” (2005), “A Entidade” (2012) e “Doutor Estranho” (2016), faz seu retorno  ao gênero de terror em “O Telefone Preto”. O filme é inspirado em um conto escrito por Joe Hill, filho de Stephen King.

Já “Pluft, o Fantasminha” é uma adaptação para o cinema da clássica peça teatral escrita por Maria Clara Machado e encenada pela primeira vez em 1955.

“Quando penso em peças que vi quando era criança e que fiz questão de levar meus filhos, a primeira que vem em mente é 'Pluft'. É uma obra que atravessa gerações e que tem uma mensagem linda: sobre o medo do diferente e como o afeto pode vencer o medo”, afirma a diretora Rosane Svartman.

Na trama, a menina Maribel é sequestrada pelo Pirata Perna-de-Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o capitão morou, ela conhece Pluft e sua família fantasma.

“O Telefone Preto”

Imagem ilustrativa da imagem Fantasmas invadem as telas dos cinemas
“O Telefone Preto” é protagonizado por Ethan Hawke, indicado ao Oscar por quatro vezes. Ele dá vida ao misterioso Grabber, que usa máscaras bizarras ao longo do filme. |  Foto: Divulgação

Aguardado

Um dos filmes de terror mais aguardados de 2022, “O Telefone Preto” é ambientado no final da década de 1970 e conta a história de um serial killer que caça crianças.

O responsável pelos crimes é  Grabber, que, um dia, captura o jovem Finney Shaw, interpretado por Mason Thames. O garoto acorda em um porão onde há apenas uma cama e um telefone preto. Quando o aparelho toca, ele consegue ouvir as vítimas anteriores e elas tentam ajudá-lo.

Conto de Joe Hill

O longa é inspirado em um conto publicado em 2004 por Joe Hill, que é filho de Stephen King, o Mestre do Terror. Em entrevista à revista Time, o diretor Scott Derrickson explicou por que a trama chamou tanto sua atenção: “É uma combinação de um conto de assassino em série com uma história de fantasma (...) Há um ponto de vista tão empático que tem algo de inspiracional”, disse o cineasta.

Retorno ao terror

Derrickson anunciou sua saída da direção da sequência de “Doutor Estranho” no início de 2020 para começar os trabalhos de “O Telefone Preto”. O filme marca seu retorno ao gênero de terror após “O Exorcismo de Emily Rose” (2005) e “A Entidade” (2012).

Mais assustador

“A Entidade”, por sinal, foi eleito pela ciência o mais assustador de todos os tempos. Conforme uma pesquisa científica divulgada pela BroadbandChoices, a produção é a que mais causa instabilidade psicológica e emocional nos espectadores.

Muito suspense!

Ao comparar “O Telefone Preto” com seus filmes anteriores,  Derrickson relatou que o atual longa é ainda mais assustador e emocional. “Acho que este é um filme com mais suspense do que 'O Exorcismo de Emily Rose'. É definitivamente um filme mais emocional”, conclui.

Para o diretor, a nova produção traz todos os elementos que um bom filme de terror deve ter. “Você tem que ter personagens com os quais você se preocupa. O filme pode ser assustador. Pode ser cheio de suspense. Mas passa uma sensação de pavor e ansiedade que fica no filme, com alguma surpresa chocante”.

“Pluft, o Fantasminha”

Diversão nos cinemas

Diferente de “O Telefone Preto”, “Pluft, o Fantasminha” leva muita diversão para as telonas. Escrito para crianças, o texto atravessa diversas gerações e provoca – além dos sentimentos nostálgicos e afetuosos – a reflexão sobre enfrentar o desconhecido e como o afeto pode ajudar a lidar com o medo e conquistar a liberdade.

Adaptação de clássico

Adaptação da clássica peça teatral escrita por Maria Clara Machado e encenada pela primeira vez em 1955, o filme mostra a  inesperada amizade entre o fantasminha que morre de medo de gente e a menina Maribel. Os amigos são interpretados pelos jovens atores Nicolas Cruz e Lola Belli. 

Pioneirismo

Este é o primeiro filme infantil brasileiro de live-action em 3D. “Começamos a entender que o filme precisava trazer essa linguagem, que o fantasma precisava sair da tela e ser imersivo. É incrível pensar nas crianças vendo o fantasma e querer brincar com ele”, conta a diretora Rosane Svartman.

Filmagens subaquáticas

Para dar vida ao universo fantástico dos fantasmas, a equipe de produção recorreu a filmagens subaquáticas. A ideia surgiu após o diretor de fotografia lembrar do clipe de “Only You”, do Portishead, que é feito debaixo d’água. 

“Gravar na piscina foi nosso maior desafio. Os textos não podiam ser muito longos, porque tinha a questão das bolhas e de prender a respiração”, lembra a produtora Clélia Bessa.

“Me Joguei”

A atriz Fabiula Nascimento conta como foi a preparação para dar vida à fantasma mãe de Pluft. “Fizemos teste de respiração, de peso nas roupas para ficarmos na profundidade correta. Tivemos alguns tantos ensaios até nos sentirmos confiantes para gravar. Mas eu adoro um desafio, então me joguei”, contou.  

Para a família toda

Arthur Aguiar é um dos marinheiros que tentam ajudar Maribel a se livrar do Pirata Perna-de-Pau. “Tenho certeza que o filme vai atingir todas as classes e faixas etárias, é de família. O que mais me marcou foi a diversão no set, entre a equipe”, disse ele.

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