"Príncipe do funk", MC Marcinho, morre aos 45 anos
O cantor estava hospitalizado no hospital Copa D’or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, há dois meses
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Morreu, neste sábado (26), aos 45 anos, MC Marcinho. O cantor estava hospitalizado no hospital Copa D’or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, há dois meses, aguardando um transplante de coração.
O artista teve uma piora significativa em seu quadro de saúde nos últimos dias e não resistiu após sofrer uma infecção generalizada.
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Em julho, MC Marcinho foi submetido a uma cirurgia para implante de coração artificial, depois de sofrer um ataque cardíaco dias antes. Marcinho estava internado desde 27 de junho para tratamento cardíaco e renal. Ele era portador de cardiopatia e doença renal crônica. Em março, o cantor foi internado às pressas para substituir um marca-passo.
Carreira
Em 1995, ano em que o funk melody já extrapolava o circuito dos bailes e entrava em rotação nos programas de TV no embalo do sucesso de Latino com a gravação de Me leva (1994), as portas começaram a se abrir para Marcio André Nepomuceno Garcia.
Cantor e compositor fluminense nascido em Duque de Caxias (RJ), MC Marcinho – nome adotado pelo artista quando, ainda adolescente, começou a cantar entre 1993 e 1994 – chegou aos bailes e na fama com a inclusão do Rap do solitário nas coletâneas Furacão 2000 e Rap Brasil 3, ambas produzidas e lançadas naquele ano de 1995.
Na sequência, o artista lançou dois álbuns – Porque te amo (1997) e Sempre solitário (1998), sendo o primeiro gravado e assinado com a cantora Cacau e o segundo produzido pelo DJ Marlboro – que o consolidaram como uma das principais vozes da vertente mais romântica do funk, em reinado dividido com a dupla Claudinho & Buchecha.
MC Marcinho também é dono de sucessos autorais como Princesa – música de 1997 que entrou no álbum Sempre solitário (1998) e que seria regravada com repercussão por Alice Caymmi no álbum Rainha dos raios (2014) – e Glamurosa (1998).
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