Paparazzo é condenado à prisão por assediar namorada de Gerard Piqué
Ele foi o responsável por revelar que o ex-companheiro de Shakira estava tendo um caso com sua funcionária
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Um juiz espanhol condenou o paparazzo espanhol Jordí Martín a um ano de prisão por um crime de assédio e outro de lesões a Clara Chía Marti, namorada do ex-jogador de futebol Gerard Piqué. Ele foi o responsável por revelar que o ex-companheiro de Shakira estava tendo um caso com sua funcionária.
Na decisão, que foi divulgada nesta quarta-feira (26), o juiz Jaume García Mendaza, do Juízo Penal 14 de Barcelona, também proibiu o fotógrafo de se aproximar ou se comunicar com Chía durante um ano e meio. Ele ainda irá pagar uma indenização de 13 mil euros (o equivalente da R$ 76 mil) por danos morais
Martí ainda pode recorrer da sentença e, por se tratar de condenações curtas (seis meses para cada crime), o fotógrafo não deve ir para a prisão, de acordo com o jornal local "El País". A decisão é histórica na Espanha, sendo a primeira vez que um fotógrafo é condenado por assédio.
A sentença considera provado que Martín cometeu um crime de assédio porque foi "insistente e repetidamente" perturbou e tornou "insuportável" a existência de Clara Chía durante pelo menos 10 meses de "intensa" perseguição.
No dia 17 de junho, um outro julgamento no Ministério Público da Espanha tinha absolvido o fotógrafo que publicou fotos do relacionamento da jovem, de 25 anos, com o ex-jogador em meio aos rumores de traição enquanto ele ainda estava casado com Shakira. O paparazzo foi às redes sociais para celebrar o desfecho e enfatizar o "ódio" recebido pelo ex-jogador durante todo processo.
"Hoje encontrei-me novamente num tribunal com Gerard Piqué e Clara Chía e pude confirmar o ódio que o Sr. Piqué sente por mim por ter tirado a primeira fotografia do seu relacionamento com Clara e, além disso, pelo meu carinho e amor pela Shakira e toda sua família. Fico com sentimento muito positivo depois de ouvir a avaliação do Ministério Público solicitando minha absolvição gratuita", escreveu Martin.
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