Nick Carter é acusado de violência sexual e de transmitir HPV a mulher
Carter teria recusado o uso de preservativo na hora do sexo e teria tido relações com Laura Penley à força
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O músico Nick Carter, do grupo Backstreet Boys, está sendo processado por ter supostamente violentado uma mulher, que afirma ter contraído infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que depois teriam ocasionado um câncer cervical.
Segundo o processo, obtido pela revista People, o caso ocorreu entre 2004 e 2005. Carter teria recusado o uso de preservativo na hora do sexo e teria tido relações com Laura Penley à força.
Carter negou as acusações em um comunicado divulgado por seus advogados. "Nick não se lembra de ter sequer conhecido Laura Penly. Certamente nunca teve qualquer relacionamento romântico ou sexual com ela. Nunca", afirmaram Liane Wakayama e Dales Hayes Jr. à People.
Penley diz que teve sexo consensual com Carter ao menos três vezes antes da agressão.
Em outras duas ocasiões, ela teria se encontrado com Carter sem intenções românticas. Na primeira, o artista teria tido relações com ela "à força", apesar de ela ter "dito 'não' várias vezes". Depois, ele teria pedido desculpas e, quando Penley foi vê-lo, ele a abusou novamente.
A mulher afirma que, após essas relações, foi infectada com o papilomavírus humano, o HPV, doença sexualmente transmissível e que pode causar câncer.
Ainda em 2005, ela identificou outras ISTs, como clamídia e gonorreia. Em agosto daquele ano, recebeu um diagnóstico de câncer cervical em estágio 2, o que teria causado "grave sofrimento emocional, angústia física, problemas médicos, problemas de intimidade e outros traumas complexos."
Penley busca uma indenização superior a US$ 15 mil, ou R$ 88 mil, devido ao "desprezo intencional e consciente" de Carter por sua segurança.
Ela é a quarta mulher que acusa Carter de abuso sexual. Ashley Repp, Shannon Ruth e a cantora Melissa Schuman também dizem que o cantor as agrediu.
Em 2023, Carter processou Schuman e Ruth por difamação. Segundo o processo, obtido pela People, o cantor acusa as mulheres de se aproveitarem do movimento Me Too para "difamar e vilanizar Carter, e arruinar sua reputação com o propósito de ganhar atenção e fama e/ou extorquir dinheiro de Carter."
No ano passado, um juiz decidiu que Carter não poderia processar Ruth por difamação. O julgamento do caso de Schumann ocorre na Califórnia, em dezembro, enquanto o de Repp e Ruth será em Nevada, em março de 2026.
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