“Não sou mulher de me arrepender”, diz Fabiana Karla
Em entrevista ao AT2, a atriz fala sobre como tem lutado para conquistar seus sonhos e ser uma mãe com menos culpa
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Fabiana Karla é uma mulher decidida, daquelas que não costumam se arrepender de nada não! Quando precisou se aventurar em novos trabalhos, por exemplo, aproveitou sua rede de apoio para deixar seus três filhos e ir em busca de seus sonhos.
“Eu penso bem em tudo que eu faço. Porque eu sempre acho que a gente tem que pensar bem nas nossas escolhas, porque elas determinam o nosso futuro. Eu acho que eu não sou uma mulher de me arrepender. A gente pode até achar 'cara, eu poderia ter feito de outro jeito. Poderia ter usado de outro artifício'. Mas se arrepender não é muito o meu perfil, não”, avisou em entrevista ao AT2.
Hoje, com os três filhos encaminhados na vida, ela pode olhar para trás e se sentir orgulhosa. “A mãe sempre se culpa de não ter feito isso ou aquilo pelo filho. Mas eu acho que eu fiz o bastante e consegui fazer o melhor que eu pude. Eu formei os três. São pessoas que são lindas por dentro e por fora. Então, eu acho que eu estou satisfeita com o trabalho que eu estou cumprindo”, ressaltou.
Atualmente, Fabiana pode ser vista no filme “De Repente, Miss” no papel de Mônica, uma publicitária que abandonou a carreira para cuidar de seus dois filhos e, agora, beirando seus 40 anos, não está nada feliz.
Além disso, em breve ela estará na telinha da TV Tribuna/SBT, na temporada de 10 anos do “Bake Off Brasil - Mão na Massa”, como uma das apresentadoras da edição de aniversário.
“Nunca imaginei que eu pudesse estar à frente desse programa. Então, é muito bom estar aqui dentro desta tenda, olhando para a cara de cada um dos participantes, dos confeiteiros”, ressaltou a atriz.
“Estou correndo para todo lado”
AT2- No filme “De Repente, Miss”, sua personagem decide abandonar tudo para cuidar dos filhos.
Fabiana Karla- Eu acho que ela está passando por uma questão pessoal, chegando aos 40 e é onde ela começa a repensar a vida. Mas tenho certeza que a Mônica não se arrependeu. Ela, com certeza, está consciente da escolha que fez. Só que agora ela tem outros desafios. Como mulher, a idade vai chegando, os pensamentos, as questões, os hormônios vão mexendo. Então, tudo isso faz muita diferença.
Teria coragem de fazer como ela?
Eu fiz, mas eu consegui continuar com o mesmo laço. Tive uma rede de apoio muito boa para deixar os meus filhos enquanto eu estava alçando novos voos, me aventurando em novos trabalhos. E agora, enquanto as pessoas têm a síndrome do ninho vazio, eu tenho a síndrome do ninho cheio, porque estão todos de volta para casa. E o que é mais gostoso? Por decisão própria, porque já são adultos, né? Então, eu acho que eu tive muita coragem, sim.
Seus filhos também estão seguindo carreira artística. Sempre apoiou a escolha deles?
Meus filhos estão no ramo artístico por interesse, porque querem, porque se divertem, mas têm outras formações. Beatriz se formou em Administração, Laura em Produção Fonográfica e Samuel em Nutrição. E, paralelamente, eles abraçaram a arte. Vou sempre apoiá-los no que eles precisarem.
É uma mãe que dá palpite?
Dou palpite, conselho. Mas sou uma mãe que já entende que eles são adultos e cada um segue sua vida. Mas nós temos um grupo ainda, pasmem, um grupo onde a gente conversa, divide as alegrias, os perrengues. Eu fico muito lisonjeada dos meus filhos ainda me consultarem e pedirem minhas dicas, meus palpites.
Teria coragem de encarar uma carreira de miss?
Agora, só se for “Miss Segura”. Porque estou correndo para todo lado, ninguém me segura.
Como surgiu o convite para o “Bake Off”, no SBT?
O convite surgiu a partir da direção e produção do ‘Bake Off’, que estava fazendo a 10ª edição e estava querendo ter uma cara nova para o programa. Fiquei muito feliz, me sentindo muito honrada.
Já era fã do programa?
Eu não assistia assiduamente, mas me chamava atenção. A beleza dele, como era cuidado, a história de vida dos participantes... Mas nunca imaginei que eu pudesse estar à frente desse programa. É um clima leve, doce e divertido. É como se eu estivesse numa fábrica de doces.
O que um confeiteiro precisa ter para se dar bem?
Técnica e criatividade.
Você gosta de cozinhar?
Gosto de cozinhar para os amigos, para a família, mas sem compromisso.
Qual sua especialidade na cozinha?
Eu sou boa de cuscuz, brigadeiro. Eu faço um bolo bem feito. Eu acho que eu faço feijão muito bem feito. Eu faço sopa, carne de panela. Modéstia à parte, quem come da minha comida repete.
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