"Já ouvi, mas não me preocupo", diz Raimundo Fagner sobre fama de brigão
Recentemente, Fagner se envolveu em polêmica com Alok. No final do ano passado, o cantor criticou DJs e os comparou a “desastres ambientais”
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Lançando novo disco de inéditas após 10 anos, Fagner, 74, aproveitou para abrir o jogo sobre sua fama de brigão, em entrevista ao portal Extra.
“Agora, estou procurando briga. (Risos) Não dá para perder o DNA, ou baixar a guarda demais. É que tem muita hipocrisia no Brasil por parte de alguns artistas”, disse ele, que foi questionado se essa fama já afetou sua carreira musical.
“Já ouvi isso, mas não me preocupo. O espaço que busquei é correspondido pelo público. Já fiquei na geladeira de alguns programas, mas estou me lixando”, comentou.
Recentemente, Fagner se envolveu em polêmica com Alok. No final do ano passado, o cantor criticou DJs e os comparou a “desastres ambientais”. Os dois fizeram as pazes.
“Vivi uma fase de grandes compositores. Raul Seixas, Luiz Melodia, Belchior. Quando fiz a crítica, foi algo mais geral. Alok é um doce, me tratou com o maior carinho. Ele é o maior na parada dele, tiro o chapéu”, justificou.
Fagner também falou que segue romântico. “Sempre fui. Tem os amores roubados, os perdidos, aqueles que ficaram no meio do caminho... Tudo me motiva a falar de amor. Eu sempre fui baladeiro, meu irmão foi o maior seresteiro do Ceará, e fiz toda minha carreira ligada a música romântica”.
É esse romantismo que move “Além Desse Futuro”, seu 38º álbum, que chega 10 anos após seu último disco de inéditas, “Pássaros Urbanos”. Tem composições escritas com Zeca Baleiro, Jorge Vercilo e o capixaba Chico Alves.
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