Filho de Faustão vai a Brasília tentar mudar lei sobre doação de órgãos
A legislação brasileira trabalha com base na doação consentida, ou seja, a própria pessoa precisa autorizar a doação em vida
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Filho de Faustão, 73, submetido em agosto a um transplante cardíaco, o apresentador João Guilherme Silva, 19, foi até Brasília para tentar na base da conversa motivar parlamentares a votarem a favor da mudança da lei de doação de órgãos.
Em seu Instagram, ele explicou que a ideia é fazer com que todas as pessoas virem automaticamente doadoras e que isso só não ocorra em caso de negação.
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"Acabamos de pousar em Brasília. Viemos por uma causa muito bacana: tentar mudar essa legislação, falar com os deputados, senadores, para ver se conseguimos mudar para a doação presumida", começou ele ainda de dentro do jatinho.
"Ou seja, todo mundo é doador [no caso de doação presumida], até que a pessoa decida não querer ser mais e se pronunciar. Vamos tentar mudar a história do Brasil e que todas as pessoas que estão na fila hoje consigam um órgão mais rápido", completou Silva.
A legislação brasileira trabalha com base na doação consentida, ou seja, a própria pessoa precisa autorizar a doação em vida. Caso não o faça, cabe à família decidir.
No último dia 10, Fausto Silva recebeu alta do hospital Albert Einstein. Em boletim médico, a instituição afirmou que ele vai continuar com o tratamento de transplante em casa, recebendo orientações médicas.
"O paciente seguirá sob as orientações médicas e nutricionais necessárias para a reabilitação após o transplante cardíaco", diz a nota assinada por Fernando Bacal, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Na sexta, os médicos já tinham dito que o coração novo de Faustão não havia sido rejeitado. Ele foi diagnosticado no início de agosto com quadro de insuficiência cardíaca e precisou passar por um transplante.
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