Ex-Ken Humano relata crise, pede ajuda e diz temer viver nas ruas
Para ele, o personagem se tornou um obstáculo na busca por emprego
Felipe Máximo, 21, que ficou conhecido na adolescência como o "Ken Humano", vive um momento de instabilidade emocional e financeira. Em um novo desabafo publicado nas redes sociais, o jovem contou que teme perder o teto onde mora e chegar a viver na rua, mesmo trabalhando informalmente como porteiro em uma obra.
Segundo ele, o salário não cobre as despesas básicas e, em alguns dias, a alimentação só é garantida graças ao apoio de uma ONG.
A situação se agravou após um acidente doméstico recente. Felipe relata que caiu no banheiro durante a madrugada e quase bateu a cabeça no vaso sanitário. A queda resultou em ferimentos na boca e a necessidade de levar pontos. Agora, ele toma medicamentos e tenta conseguir atendimento odontológico, porque acredita que precisará passar por cirurgia.
O jovem também anunciou publicamente que decidiu encerrar de vez o ciclo em que se apresentava como "Ken Humano". Para ele, o personagem se tornou um obstáculo na busca por emprego: "Quando descobrem quem eu fui, muitas portas se fecham", contou. No desabafo, escreveu ainda que busca reconstruir a própria história: "Quero continuar sendo leal à minha essência, ao rapaz que me tornei."
A trajetória de Felipe ganhou repercussão em 2020, quando, aos 16 anos, ele revelou ter planos de realizar mais de 40 procedimentos estéticos para se aproximar da aparência do boneco da Mattel. Ao longo dos anos, trabalhou como auxiliar de pedreiro e, mais recentemente, foi contratado como frentista. Porém, segundo relata, o ambiente se tornou hostil assim que colegas descobriram seu passado midiático.
Em 2021, ele já havia afirmado que abandonara o projeto radical de modificações corporais —embora ainda se caracterizasse com maquiagem inspirada no boneco.
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