Ex-jogador de futebol é processado por sertanejo após cancelar compra de mansão
Ação leva em conta a compra de uma mansão de R$10 milhões no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte
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O cantor sertanejo Eduardo Costa pediu bloqueio de bens do ex-jogador Fábio Júnior, por uma dívida de mais de R$1,6 milhão. A ação leva em conta a compra de uma mansão de R$10 milhões no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte.
O ex-atleta havia desistido da compra da casa e a Justiça decretou que ele pagasse uma multa de R$1 milhão, o que não foi feito pelo ex-jogador. A informação é do colunista Diego Garcia, do UOL.
Além de Cruzeiro, Atlético e América, Fábio Júnior teve passagens pela Roma-ITA e pelo Palmeiras. Ele se aposentou em 2016, quando jogava pelo Villa Nova. Atualmente é comentarista do Sportv, da Globo.
De acordo com o colunista o ex-jogador não recorreu da sentença e nem pagou o valor. Com isso, Eduardo Costa entrou novamente na Justiça. O sertanejo pede que o tribunal bloqueie os valores em contas bancárias de Fábio Júnior, e que caso o comentarista não tenha nada em contas em bancos, que seja feita a penhora de bens dele.
Eduardo Costa entrou na Justiça contra o ex-atleta em dezembro de 2020. A ação foi aberta cinco meses após os dois terem firmado o compromisso de venda do imóvel. No entanto, a primeira parcela, de R$ 6 milhões, não foi paga no mês de agosto daquele ano, como havia sido combinado. O pagamento pela mansão incluía ainda mais R$ 4 milhões divididos em 36 parcelas de R$ 111 mil.
Ainda conforme o UOL, o ex-jogador afirmou que não teve posse do imóvel por um dia sequer e também tentou resolver a questão de forma amigável anunciando seu direito de arrependimento, mas que só teria recebido respostas evasivas.
Fábio Júnior contestou a cobrança na Justiça de forma espontânea após tomar conhecimento sobre o assunto pela imprensa. O ex-jogador diz que após a celebração do contrato descobriu que o imóvel estava envolvido em um processo em segredo de Justiça.
O ex-atacante disse em entrevista em 2021 que assinou o contrato sem saber que o imóvel estava envolvido em problemas judiciais.
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“Tive a intenção de comprar o imóvel, assinei o contrato, mas depois meus advogados me alertaram que existiam algumas cláusulas que não eram boas, e também que o imóvel poderia ter problemas na Justiça. Assinei sem ter noção disso, e conversamos para ser feito um desacordo informal. Achei que estava tudo bem. Se eu tivesse feito um distrato formal, na Justiça, não estaria passando por isso”, explicou ao UOL.
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