Diddy é acusado de estuprar mulher que o ligou à morte de Tupac por vingança
Na segunda-feira (14), seis novos processos contra o rapper foram feitos na Justiça de Nova York
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O rapper Sean "Diddy" Combs foi acusado de ter estuprado uma mulher "por vingança" por ela ter sugerido que o músico tinha envolvimento no assassinato do rapper Tupac Shakur, que ocorreu em 1996. Na nova acusação, segundo a BBC, Ashley Parham alega ter sido ameaçada, violentada com um controle remoto e sofrido estupro coletivo por falar que Diddy tinha envolvimento com a morte de Shakur.
Diddy nega qualquer envolvimento com crimes sexuais, apesar de não ter se manifestado sobre o novo processo. Na segunda-feira (14), seis novos processos contra o rapper foram feitos na Justiça de Nova York.
Parham protocolou documentos na Justiça da Califórnia nesta terça-feira (15). Ela acusa Diddy e mais seis pessoas de agressão sexual, agressão, cárcere privado e sequestro.
O processo afirma que ela conheceu Diddy quando um amigo em comum dos dois tentou impressioná-la com uma chamada de vídeo com o bilionário do rap. Ela teria então recusado e sugerido o envolvimento de Diddy no assassinato de Tupac Shakur, cuja morte nunca foi devidamente esclarecida, ao que Diddy prometeu que ela sofreria consequências pelo comentário.
A suposta vítima então teria sido convidada para a casa de seu amigo, que afirmou, então, precisar de ajuda com remédios contra câncer. Diddy teria aparecido inesperadamente com uma faca e ameaçado dar a Parham um "sorriso Glasgow" —corte dos cantos da boca até a orelha— pelo seu comentário.
Segundo os documentos, Diddy ameaçou Parham e a estuprou com um controle remoto de televisão. Ela então sofreu um estupro coletivo, até que "ela não tinha controle sobre seu corpo e nem podia se mover". Quando Parham tentou escapar, Diddy tentou suborná-la para afirmar que o ato tinha sido consensual.
Parham então pediu ajuda aos vizinhos, que haviam acionado a polícia devido à confusão, e que os acusados teriam tentado atirar nela.
O processo diz que Parham denunciou o crime à polícia de Contra Costa, um condado na Califórnia, na ocasião. Três semanas depois, foi levada ao hospital, onde os funcionários também contataram a polícia. Segundo ela, nenhuma das denúncias foi levada à frente.
Diddy já havia sido vinculado à morte e Tupac Shakur, e foi apontado como mandante do crime por Duane "Keffe D" Davis, suposto autor dos disparos. O ex-membro de gangue alega ter recebido US$ 1 milhão para atirar contra Shakur. Davis será julgado a partir de março de 2025.
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