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Famosos

Charli XCX vira DJ e fãs 'enterram' Taylor Swift em SP

Cantora britânica tocou para cerca de mil pessoas em uma boate da capital paulista


Imagem ilustrativa da imagem Charli XCX vira DJ e fãs 'enterram' Taylor Swift em SP
Charli xcx no Brasil |  Foto: Reprodução/X

Charli XCX quase não precisou cantar para magnetizar uma plateia de cerca de mil pessoas em São Paulo. Quase porque ela até pegou o microfone e acompanhou algumas de suas músicas numa apresentação em que foi meio DJ e meio animadora de festa.

A cantora pop britânica esteve na boate Zig, pequeno espaço na região da Barra Funda, na capital paulista, na madrugada deste domingo (23). Os fãs, uma maioria de homens gays, que pagaram mais de R$ 500 para estar no evento, pularam, cantaram junto e até "enterraram" Taylor Swift.

Já passava da 1h da madrugada, e Charli XCX havia acabado de subir ao palco, quando o coro de "Taylor Swift morreu" tomou conta do espaço. Não precisou ser muito repetido, o recado estava dado.

Não se trata de uma questão pessoal das duas artistas, estava mais para demarcação de território. É que Charli XCX talvez seja uma anti-Taylor Swift --se a americana representa uma perfeição comportada do pop, a britânica é a rainha dos esquisitos, o que há de menos convencional no mainstream atual.

Para além da guerra de fã-clubes de divas, tão antiga quanto a própria música pop, Charli XCX é uma figura sem igual. Despontou fazendo uma música que leva ao extremo os maneirismos do pop ao ponto de torná-los uma caricatura --o que foi chamado de hyperpop.

O impacto dela também é bastante próprio. Poucas semanas após o lançamento de "Brat", seu álbum mais recente, desembarcou em São Paulo para uma apresentação como DJ.

Tudo ali emanava a estética da obra. Havia um cartaz gigante em verde claro --a cor predominante na boate, nos cabelos, leques e luzes dos fãs-- com o letreiro do nome do disco. A arte, simples ao ponto de ser tosca, e com tipografia que remete à linguagem da internet, virou febre.

Os fãs trajaram diversas versões de camisetas com alusão à cantora, quase todas minimalistas, com nomes de músicas de Charli. Os óculos escuros, mesmo sob luz baixa, que a estrela pop também usou, estavam por toda parte.

Charli ficou cerca de 1h30 no palco, o triplo do previsto. Desse tempo, só durante meia hora comandou as picapes, e no resto ficou animando a plateia, ensandecida e suada, e cantou por cima das gravações originais músicas como o hit "Vroom Vroom".

Mas a performance, dividida com Alex Chapman, que produziu Troye Sivan e é amigo de Charli, contou com outras músicas do repertório dela. De "Brat", puxou "Club Classics" e "Rewind", duas odes à pista de dança que estavam na boca do público, apesar de terem sido lançadas tão recentemente.

Um momento de euforia foi "I Got It", faixa que tem participação da brasileira Pabllo Vittar. Charli pediu que a plateia cantasse no volume mais alto que já ouviu, e dá para dizer que os paulistanos deram a vida.

Ela também puxou --e cantou junto-- o remix de "Girl, So Confusing", com Lorde. A faixa, lançada há poucos dias, selou a paz entre as cantoras, e mexeu com a plateia em São Paulo.

Foi interessante também ver Charli se divertir ao som de músicas que fazem sua cabeça. Isso inclui Lady Gaga, Nicki Minaj e Kelly Clarkson, entre outras.

A noite ainda teve outras canções do repertório da britânica, entre elas "1999", "Party 4 You" e "Spring Breakers". Descabelada como de costume, Charli se enrolou numa bandeira do Brasil com o nome de seu álbum, "Brat", e fez juras de amor à plateia paulistana.

Se não foi um show completo, Charli pelo menos atiçou os fãs num formato bastante ligado à sua obra --o de DJ numa boate quente e abarrotada. Foi uma chance de ver uma artista selecionando as próprias músicas na pista e mostrando aquilo que lhe influencia.

Casou também com a cidade, uma metrópole caótica, que pode ser doce ou estranha, como a música de Charli XCX. Dá para traçar paralelos entre os metálicos e industriais da cantora com os médios e agudos do tipo "estoura tímpano" típicos dos bailes funk de São Paulo.

Pelo menos por uma noite, a cidade e a cantora pareciam feitos um para o outro.

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