“'Beijinho no Ombro' foi meu divisor de águas”, diz Valesca Popozuda
Valesca Popozuda fala sobre os 10 anos de lançamento do hit que mudou sua vida e celebra parcerias com Gloria Groove e Psirico
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Outros hits podem aparecer na vida de Valesca Popozuda, 44, mas um sempre terá um lugar especial. Lançado há 10 anos, “Beijinho no Ombro” representou a ida da cantora de funk proibidão para uma vertente mais pop do batidão carioca.
Uma transição que deu certo, visto que só o clipe do single possui 110 milhões de visualizações no YouTube. Na época, o que mais teve foi gente desejando “a todas inimigas vida longa”.
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“'Beijinho no Ombro' foi e sempre será meu divisor de águas. Depois dele, nasceu uma nova artista. A essência é a mesma, porém a mudança foi por completo. Se eu não cantar nos meus shows, o público não me deixa sair do palco”, diz, aos risos, em conversa com o jornal A Tribuna.
No momento, além de celebrar uma década do hit que a apresentou para todo Brasil, ela curte o sucesso de “Proibidona”, parceria com a drag queen Gloria Groove e a poderosa Anitta. Lançada há 1 mês, a música já conta com 6,2 milhões de reproduções no Spotify.
Para ela, uma das principais representantes do funk proibidão, foi incrível receber o convite da intérprete de “Vermelho”.
“Sou fã da Gloria e da Anitta então foi um sonho realizado em dose dupla. Quando a Gloria me mandou um áudio falando que queria que eu participasse da música, eu já me tremi toda, e fiquei ainda mais emocionada e animada quando soube que a Anitta estava presente na faixa”, conta.
Além de “Proibidona”, Valesca tem apostado no sucesso de “Popo Girando”, música que tem a cara do Carnaval brasileiro. A canção foi gravada com a banda Psirico, liderada pelo baiano Márcio Victor.
“'Popo Girando' é uma música muito especial, tenho ela guardada já tem alguns anos. Acho que tem todo o clima de Carnaval e é muito bacana ver todo mundo botando o 'popô' pra girar quando ela toca”.
Esta é a primeira vez que Valesca mescla seu batidão com o pagodão baiano. “Já tinha feito um pagode romântico com o Catra em 'Me Ama', mas essa foi a primeira vez que misturei o som da Bahia com o funk carioca. Acho que um tem tudo a ver com o outro por serem ritmos urbanos que comandam multidões. É música do povo e o Psirico foi o parceiro ideal. Logo quando ouvi a música, já pensei no Márcio Victor, meu grande amigo”.
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“O capixaba tem um clima muito envolvente”
A Tribuna - Ama o Espírito Santo. Nunca pensou em se mudar para cá?
Valesca Popozuda - O Brasil é um país muito apaixonante. Sou abençoada de poder viajar para todos os cantos dele levando a minha arte. Adoro o Espírito Santo, como você disse. O capixaba tem um clima muito envolvente e caloroso, me lembra um pouco o Rio de Janeiro. Mas sendo bem sincera, não sei se seria capaz se sair do Rio, cidade onde nasci, cresci e me proporcionou tantas memórias e sonhos realizados.
Qual foi o Carnaval mais marcante da sua vida? Por quê?
Já vivi muitas experiências marcantes em carnavais, como desfilar na Sapucaí ou cantar no trio da Ivete Sangalo em Salvador. Mas acho que o Carnaval de 2023 está superando. Estou conquistando coisas incríveis, apresentações espetaculares com o “Carnavalesca”, meu show especial de Carnaval, além de ter tido a possibilidade de trabalhar minha música nova na Bahia durante o dia de Iemanjá.
Para você, quais são os representantes do funk proibidão atualmente?
Sou fã da MC Pipokinha. Ela é uma menina que está aí no corre dela, fazendo o que ela bem entende com o próprio corpo e a própria vida, e tem que ser assim mesmo: a liberdade feminina de fazer e falar o que quiser.
Saiu em defesa de Anitta após a polêmica sobre ela ter gravado um clipe em uma comunidade do Rio de Janeiro simulando sexo oral. A cena chocou algumas pessoas. Qual é a sua opinião?
Hoje em dia as pessoas criam um alarde sem nem saber muito sobre o que se trata. Existem pessoas que comentaram sem nem saber que se tratava de um clipe, acharam que era uma cena real. Vamos aguardar para conferir o resultado do trabalho dela.
Rolou o papo no “Big Brother Brasil” de que seu filho “pega geral”. Não tem ciúme? Como é a relação de vocês quando se trata de relacionamentos?
Nem estava sabendo! (Risos) Minha relação com meu filho sempre foi muito aberta. Ele é jovem, tem que aproveitar a vida mesmo. Mas o que acredito e sempre ensinei para ele é que o respeito vem acima de tudo. Existindo respeito e honestidade entre ambas as partes, tudo certo.
Quais os próximos projetos para 2023?
Um projeto muito especial que vou realizar esse ano é a gravação do meu primeiro DVD. Estamos nessa fase da criação e acredito que no segundo semestre eu consiga tirar esse sonho do papel.
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