Atriz Juliana Paes fala de mediunidade e intuição
De volta aos cinemas em filme sobre mediunidade, Juliana Paes diz que é uma pessoa intuitiva e tem fé na cura espiritual
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A mediunidade, que é a prática de mediar a comunicação entre vivos e mortos, é um assunto que intriga muita gente. Há os que duvidem e há aqueles que têm fé na cura espiritual. A atriz Juliana Paes, 43 anos, faz parte do segundo grupo.
Depois de protagonizar sucessos na televisão, ela está de volta às telas de cinema no filme “Predestinado”, que conta a história do médium José Arigó, conhecido por salvar inúmeras vidas por intermédio da cirurgia espiritual, com o apoio do espírito de Dr. Fritz.
Juliana vive a história de Arlete, a mulher do médium, e conta que acredita na mediunidade.
A Tribuna: Você acredita em cirurgias espirituais? Já se submeteu a alguma?
Juliana Paes: Nunca me submeti a uma cirurgia espiritual, mas acredito profundamente em seu poder. Creio que, antes das doenças se manifestarem fisicamente, elas já estão presentes no campo etéreo, e é dessa forma que muitas cirurgias espirituais são realizadas.
- Acredita no poder da espiritualidade?
Cresci em uma família muito espiritualizada, então a espiritualidade sempre foi algo muito presente e natural na minha vida.
Acredito que o ser humano tem a habilidade de se conectar com a dimensão espiritual e nas egrégoras de luz.
Não sou médium, mas uma das coisas mais marcantes no campo espiritual da minha vida seria a minha intuição, que é muito sensível, e confio intensamente nela.
- Em que mais acredita?
O meu pai era umbandista e minha mãe, católica, então sempre convivi com diferentes crenças. Faço parte de um grupo universalista, que acredita que cada religiosidade atende a diferentes demandas culturais e psíquicas.
Vejo a espiritualidade como algo inerente ao ser humano, que está presente em nossa essência desde o início dos tempos, então ela sempre foi, e segue sendo, algo muito natural e fundamental na minha vida.
Todo mundo tem o direito de ter ou não uma crença, e encontrar a sua própria forma de evoluir como ser humano. Enxergo a espiritualidade como um caminho para entendermos melhor a nós mesmos e o mundo à nossa volta, mas não o único.
- O que aprendeu com sua personagem no filme, a Arlete, esposa do médium?
A Arlete, com certeza, foi uma mulher forte e resiliente, cuja história tem muito a nos ensinar. Ela era católica e não entendia muito bem o que acontecia com o Arigó, mas isso nunca atrapalhou o amor que ela sentia por ele.
O Arigó dedicava a sua vida a realizar cirurgias espirituais pelas quais ele não recebia nenhum tipo de remuneração, então o sustento da família vinha muitas vezes dos trabalhos de costura da Arlete.
O grande esteio que ela se tornou para o seu marido e os seus filhos era algo que superava todas as diferenças e dificuldades.
Vejo a Arlete como um grande símbolo de amor, companheirismo e respeito ao próximo.
- Quem for ver o filme pode esperar o que? O que mais te emocionou?
O Zé Arigó foi um homem que enfrentou julgamentos e perseguições para conseguir dedicar a sua vida à missão de ajudar as pessoas sem pedir nada em troca, então o público pode se preparar para uma história muito emocionante e impactante, que fala sobre espiritismo e espiritualidade, mas, acima de tudo, sobre respeito e amor ao próximo.
Esse trabalho foi realizado por uma equipe de excelência, com a qual foi um enorme prazer a oportunidade de trabalhar junto. Quem for aos cinemas, pode se preparar para grandes surpresas!
Perfil
Juliana Paes
- Atriz com quase 20 anos de carreira. Teve seu primeiro papel de destaque na novela Laços de Família, de Manoel Carlos, como Ritinha.
- Tem mais de 40 produções no currículo, entre novelas, filmes e programas de TV.
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