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Famosos

Amanda Acosta: “Bibi conseguiu a eternidade”

No próximo fim de semana em Vitória, a atriz Amanda Acosta revive a emoção de interpretar a grande dama do teatro


Imagem ilustrativa da imagem Amanda Acosta: “Bibi conseguiu a eternidade”
Amanda Acosta, que ganhou diversos prêmios de Melhor Atriz por musical sobre Bibi Ferreira, já fez parte do grupo Trem da Alegria |  Foto: Divulgação/Leo Aversa

Mais de 170 espetáculos encenados em quase oito décadas de carreira e, claro, muito talento fizeram de Bibi Ferreira uma das grandes damas do teatro brasileiro.

Através da dramaturgia, ela deixou sua marca, encantou milhões de brasileiros e a atriz Amanda Acosta, 45, está entre esses admiradores. “Bibi conseguiu a eternidade, vive no coração de quem foi arrebatado por sua arte” diz a atriz ao AT2.

No espetáculo “Bibi, Uma Vida em Musical”, Amanda interpreta a estrela, que morreu em 2019, após uma parada cardíaca. Com 18 atores no elenco, a premiada atração chega a Vitória no próximo fim de semana.

“Depois da partida dela, houve apenas o corte de uma cena. Mas seu sentido ganhou mais força, o de celebrar, divulgar e exaltar a vida e a obra de uma das artistas mais incríveis do mundo”, diz ela, que vive Bibi nos palcos desde 2017.

O papel lhe rendeu diversos prêmios de Melhor Atriz, em premiações como APCA, Bibi Ferreira e Reverência. Ao todo, o projeto carrega 44 conquistas e 112 indicações. Pela crítica, o trabalho foi considerado “o melhor musical dos últimos tempos no Rio de Janeiro”.

“Considero o papel mais desafiador da minha carreira, que tem muita estrada pela frente. É uma emoção grande receber esse reconhecimento do público e dos críticos e jurados, que são seres humanos e, portanto, público também”, salienta.

Além dos prêmios, Amanda teve a oportunidade de ser vista por Bibi. Foi o último espetáculo que a dama do teatro assistiu em vida.

“Foi uma catarse aquela noite. Só quem esteve presente sabe do que estou falando. A filha dela, Tina, me contou que perguntou o que ela tinha achado da minha representação, e Bibi respondeu: 'É difícil falar quando estou vendo a mim mesma em cena, É difícil falar de mim mesma ali na minha frente'. Foi o melhor e maior elogio que pude receber”.

Assim como a homenageada, Amanda iniciou sua trajetória artística bem cedo. Quando pequena, fez parte da turma Dó-Ré-Mi e, em 1988, ingressou no grupo Trem da Alegria, substituindo Patrícia Marx.

“Eu me reconheço na Bibi. Às vezes, parece que ela fala por mim, eu falo através dela, porque ela é tudo que eu acredito no ser artista. No respeito, na dedicação, no amor, nas loucuras, na busca pela perfeição, na entrega, na paixão pelo ofício para entregar o melhor para o público”.

“Vivo por inteiro, sem autocamuflagem”

AT2- Apesar de tantas premiações, é a primeira vez que o espetáculo desembarca em Vitória.

Amanda Acosta-  Fiz muitos shows em Vitória com o Trem da Alegria, tenho muitas lembranças boas, do público tão carinhoso. Voltar para a cidade depois de tantos anos com um esmusical como Bibi é muito emocionante. Os capixabas podem aguardar um grandioso e impecável espetáculo.

O que mais te encantou na vida de Bibi?

Uma mulher de 22 anos na década de 40 comandar uma companhia de teatro. Isso demonstra a força que qualquer uma de nós possui quando está determinada e apaixonada pelo que faz, quando segue a sua vontade, quando se respeita.

Não existem barreiras quando acreditamos na gente e no que a nossa alma pede. E ela viveu dona do seu caminho, da sua arte.

“Não consigo lembrar de mim fora de um teatro”, disse Bibi. Olha para sua trajetória assim?

Sim. Me reconheço totalmente nesta constatação.

Desde pequena, está sob os holofotes. Foi fácil crescer no meio artístico?

Sigo vivendo o que eu quero viver, o que quero compartilhar com o próximo, com o mundo, como ser humano. Logo, como artista. Tudo que vivi me preparou para este momento, e agora preparo terreno para logo adiante.

Estou reaprendendo com a minha criança a me divertir com tudo, com o caminho, com o presente. Só eu sei dos desertos que atravessei e atravesso, mas não tenho dúvidas de que neles estão as minhas libertações, por isso vivo por inteiro, sem autocamuflagem.

Tem projetos por vir?

Tenho alguns no teatro e na música. Em outubro, estreio uma nova peça em São Paulo.


Serviço

“Bibi, Uma Vida em Musical”

O quê: Espetáculo sobre Bibi Ferreira, estrelado por Amanda Acosta e grande elenco.

Quando: Sexta (10/05) e sábado (11/05), às 20h, e domingo (12/05), às 17h.

Onde: Teatro Universitário da Ufes, Goiabeiras, Vitória.

Ing. (meia): Plateia a R$ 100 e Mezanino esgotado.

Venda: Site sympla.com.br ou na bilheteria do teatro, de terça a sexta, das 14h às 19h.

Clas.: 10 anos.

Inf.: (27) 99293-7558.

Sorteio: A Tribuna está sorteando ingressos para assinantes, através do tribunaonline.com.br/promocoes, e para leitores.

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