Alessandra Negrini: “Rolê tá ficando mais civilizado, moderno”
Para ela, o “rolê” da festa mais libertária do ano está cada vez melhor. Musa absoluta do Carnaval de rua paulistano e corintiana assumidíssima, a atriz Alessandra Negrini acredita que não tem mais espaço para atitudes machistas na festa.
“Tenho a sensação de que, finalmente, os homens estão começando a aprender a se comportar com respeito. As mulheres estão mais assertivas, o rolê tá ficando mais civilizado, mais moderno”, defendeu ela, em entrevista à agência Globo.
Prestes a completar 50 anos, em agosto, a eterna “Engraçadinha” falou sobre sensualidade, futebol e, claro, Carnaval, além de seu reinado de oito anos à frente do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta e sobre o tema do próximo Carnaval, “Viva a resistência”.
“Carnaval é a grande resistência, festa pagã da alegria. As pessoas precisam desse transbordamento, há uma espécie de saudade do Brasil”, acredita.
Para ela, ser a rainha do bloco é como ser uma estrela do rock. “Às vezes, dá preguiça, né? Fantasia, exposição, foto, é trabalhoso. Mas, quando vai chegando perto, lembro daquela sensação de 'rock star', o coração começa a bater mais forte e, daqui a pouco, tô em cima do trio de novo, e mais um ano, dançando como se não houvesse amanhã”, confessou.
Para quem diz que a festa paulista é coisa de “playboy”, ela tem a resposta na ponta da língua. “Isso é intriga da oposição. Carnaval de São Paulo é rolê dos playboys, dos manos, das minas, das travas, dos gays e de quem mais chegar”, garantiu.
Sobre sua imagem de sexy, ela foi modesta. “O que me interessa é chegar ao coração das pessoas. O resto é fantasia que a gente põe e tira, brinca de ser sexy, engraçada, má, boa”, disse a estrela.
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