Advogado pergunta para viúva de Gugu se eles tiveram relações e causa confusão
Rose Miriam tenta provar na Justiça que tinha uma união estável com Gugu Liberato
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Um princípio de confusão começou, nesta segunda-feira (22), durante a audiência de ação em que Rose Miriam di Matteo pede o reconhecimento de união estável com o apresentador Gugu Liberato.
Isso porque ela, que é mãe dos três filhos com o apresentador, foi perguntada se teve relações sexuais com Gugu durante o tempo em que moraram na mesma casa. Quem questionou foi Dilermando Cigagna, representante de Aparecida Liberato, irmã do apresentador.
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“Rose diz que eles viviam em uma família como marido e mulher. Eles mantinham relações sexuais?”, perguntou.
A viúva disse que sim. Porém, o advogado continuou questionando: “Quantas vezes nos 20 anos, que viveram sob o mesmo teto?”
Diante disso, uma confusão generalizada se formou no tribunal, já que há relatos de que Liberato era homossexual.
Nelson Willians, advogado da viúva, interrompeu Dilermando dizendo que a pergunta era "impertinente" e ainda o perguntou quantas vezes o advogado tinha relações sexuais com a própria esposa, Ângela, que também estava presente na audiência. As informações são do colunista Leo Dias.
O juiz do caso alertou, diante da confusão, que perguntas impertinentes não seriam toleradas, pois a frequência com que se tem relações sexuais não é um quesito para ser caracterizada união estável. No entanto, Rose Miriam fez questão de respondê-la.
“Eu posso responder? A gente ficava junto quando tinha vontade", declarou.
Entenda
Gugu Liberato morreu em novembro de 2019, aos 60 anos, em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos, após um acidente doméstico. Os filhos, então, entraram em uma disputa pela herança milionária do apresentador.
No testamento, assinado em 2011, Gugu não reconheceu Rose Miriam di Matteo como companheira em união estável e nomeou a irmã, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar de seu espólio (bens divididos entre os herdeiros). Nele, o comunicador deixou 75% do patrimônio aos três filhos e os 25% restantes para os cinco sobrinhos (com informações de Agência Estado).
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