X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Entretenimento

'Eu fui excluída também do movimento negro', diz Alaíde Costa


A cantora Alaíde Costa foi a entrevistada da noite desta segunda-feira, 25, no programaRoda Viva, da TV Cultura. Questionada sobre o reconhecimento tardio que tem recebido nos últimos anos, Alaíde, de 88 anos, falou que sempre ficou em um território entre negros e brancos, por conta do repertório que escolheu ao longo da carreira.

"Eu fui excluída também do movimento negro. Fiquei entre brancos e negros, sem ter chances", disse. "Agora tem essa história de música preta e música branca. Música não tem cor", afirmou.

Alaíde tem repetido que, durante seus 70 anos de carreira, sempre ouviu que ela deveria cantar "sambas animados". Ela atribui esse tipo de fala ao racismo, por acharem que uma mulher preta deva, obrigatoriamente, se dedicar ao gênero.

A cantora, um dos nomes fundamentais da bossa nova, foi uma das vozes do canto moderno brasileiro, impulsionada pelas composições de Johnny Alf, que já trazia, antes da explosão do movimento, novas harmonias para a música brasileira, inspirado pelo jazz.

Alaíde diz que sabe e gosta de cantar samba, mas que entendeu que jamais deveria se render às exigências do mercado. "Um samba de Paulinho da Viola, de Elton Medeiros... (eu canto). Não sei cantar sambão. Eu já falo lento, como vou cantar um samba cheio de alegria?", disse a cantora que transformou o "sambão" Me Deixa em Paz em um grande clássico da música brasileiro ao dar sua versão mais lenta no álbum Clube da Esquina.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: