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Crítica

O Projeto Adam


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Imagem ilustrativa da imagem O Projeto Adam
Ryan Reynolds com Mark Ruffalo e o ator Walker Scobell |  Foto: Divulgação/Netflix

A viagem no tempo é uma premissa recorrente no cinema, mas quando serve à uma história que consegue sincronizar a diversão com sentimentos mais intimistas, podemos ter uma experiência diferenciada, e assim que se enquadra “O Projeto Adam” (The Adam Project), novo lançamento da Netflix que chega ao streaming nesta sexta.

A história de um homem do futuro que volta no tempo e reencontra seu falecido pai tem um efeito pessoal em seu astro, Ryan Reynolds (Alerta Vermelho, Deadpool) que perdeu seu pai em 2020. Este também é um filme de reuniões, já que Reynolds trabalha pela segunda vez com o diretor Shawn Levy, depois do sucesso ano passado com “Free Guy: Assumindo o Controle”.

A missão de Adam Reed (Reynolds) é salvar o futuro de uma grande ameaça, e ainda reencontrar seu pai, um extraordinário físico já falecido. Adam está acompanhado de sua esposa, a guerreira Laura interpretada por Zoe Saldana (Guardiões da Galáxia, Star Trek), mas precisa se aliar à sua versão de 13 anos, o novato Walter Scobell que rouba a cena em sua interação com Ryan.

Escolhido entre vários atores mirins testados, Scobell, grande fã de Deadpool, forma uma dupla imbatível. O menino consegue convencer imitando a maneira de Reynolds andar, falar e até mover os olhos, praticamente uma versão “mini-me” do astro. Outro reencontro é o de Mark Ruffalo e Jennifer Garner, 18 anos depois de “De Repente 30” (13 Going on 30), como os pais de Adam. O engraçado é que Shawn Levy não se lembrava deste grande sucesso quando escalou Ruffalo e Garner para o papel. Foi Ryan quem chamou a atenção do diretor.

A aventura temporal de Reed guarda inevitáveis comparações com filmes como “De Volta para o Futuro” (1985) e “Alta Frequência” (2000), mas esta é desenvolvida como uma viagem pessoal, promovendo o resgate de sentimentos e mágoas familiares. O equilíbrio de momentos de humor, ação e emoção mostra um roteiro divertido, mesmo que usando um clichê tão batido quanto o paradoxo temporal exaustivamente abusado, por exemplo na franquia “Exterminador do Futuro”.

Reynolds, que sempre projeta uma imagem zombeteira em seus papeis, está à vontade, mais contido e expressivo. O ator revelou em entrevista recente que procura imprimir em sua atuação figuras como de Bill Murray, Eddie Murphy e Steve Martin.

O intérprete de Deadpool se interessou pelo filme tão logo acabou de filmar “Free Guy: Assumindo o Controle” com Shawn Levy, se dedicando ao papel de uma forma muito pessoal, em uma história capaz de se conectar com o público carente de uma mensagem catártica que nos alivie de uma realidade ainda pandêmica, abalada pelos ecos da guerra Rússia-Ukrânia.

O roteiro de Jonathan Tropper demorou exatos 10 anos para ser produzido, tendo sido quase feito pela Paramount como um veículo para Tom Cruise. O elenco, todo vindo de papeis no MCU, demonstra o timing perfeito para compensar as obviedades do roteiro, produzindo um espetáculo pipoca que não vai mudar sua visão de mundo, mas que vai divertir e, sobretudo, quem sabe despertar aquela lágrima escondida que poucas vezes é bem derramada, justificada quando estamos diante de um bom entretenimento.

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